sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Fluido Cósmico

Fluído cósmico

PLASMA DIVINO — O fluído cósmico ê o plasma divi­no, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio.
Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano.
CO-CRIAÇÃO EM PLANO MAIOR — Nessa substân­cia original, ao influxo do próprio Senhor Supremo, operam as Inteligências Divinas a Ele agregadas, em processo de comu­nhão indescruível, os grandes Devas da teologia hindu ou os Arcanjos da interpretação de variados templos religiosos, ex­traindo desse hálito espiritual os celeiros da energia com que constroem os sistemas da Imensidade, em serviço de Co-criação em plano maior, de conformidade com os desígnios do Todo-Mi­sericordioso, que faz deles agentes orientadores da Criação Ex­celsa.
Essas Inteligências Gloriosas tomam o plasma divino e convertem-no em habitações cósmicas, de múltiplas expressões, radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis predeterminadas, quais moradias que perduram por milê­nios e milênios, mas que se desgastam e se transformam, por fim, de vez que o Espírito Criado pode formar ou co-criar, mas só Deus ê o Criador de Toda a Eternidade.
IMPÉRIOS ESTELARES — Devido à atuação desses Arquitetos Maiores, surgem nas galáxias as organizações estela­res como vastos continentes do Universo em evolução e as nebulosas intragaláticas como imensos domínios do Universo, en­cerrando a evolução em estado potencial, todas gravitando ao redor de pontos atrativos, com admirável uniformidade coordenadora.
É aí, no seio dessas formações assombrosas, que se estruturam, inter-relacionados, a matéria, o espaço e o tempo, a se re­novarem constantes, oferecendo campos gigantescos ao pro­gresso do Espírito.
Cada galáxia quanto cada constelação guardam no cerne a força centrífuga própria, controlando a força gravítica, com de­terminado teor energético, apropriado a certos fins.
A Engenharia Celeste equilibra rotação e massa, harmoni­zando energia e movimento, e mantêm-se, desse modo, na vas­tidão sideral, magnificentes florestas de estrelas, cada qual transportando consigo os planetas constituídos e em formação, que se lhes vinculam magneticamente ao fulcro central, como os eletrões se conjugam ao núcleo atômico, em trajetos perfeita­mente ordenados na órbita que se lhes assinala de início.
NOSSA GALÁXIA — Para idearmos, de algum modo, a grandeza inconcebível da Criação, comparemos a nossa galáxia a grande cidade, perdida entre incontáveis grandes cidades de um país cuja extensão não conseguimos prever.
Tomando o Sol e os mundos nossos vizinhos como apar­tamentos de nosso edifício, reconheceremos que em derredor repontam outros edifícios em todas as direções.
Assestando instrumentos de longo alcance da nossa sala de estudo, perceberemos que nossa casa não é a mais humilde, mas que inúmeras outras lhe superam as expressões de magnitu­de e beleza.
Aprendemos que, além de nossa edificação, salientam-se palácios e arranha-céus como Betelgeuze, no distrito de Órion, Canópus, na região do Navio, Arctúrus, no conjunto do Boieiro, Antares, no centro do Escorpião, e outras muitas residências se­nhoriais, imponentes e belas, exibindo uma glória perante a qual todos os nossos valores se apagariam.
Por processos ópticos, verificamos que a nossa cidade apresenta uma forma espiralada e que a onda de rádio, avançan­do com a velocidade da luz, gasta mil séculos terrenos para per­correr-lhe o diâmetro. Nela supreenderemos milhões de lares, nas mais diversas dimensões e feitios, instituídos de há muito, recém-organizados, envelhecidos ou em vias de instalação, nos quais a vida e a experiência enxameiam vitoriosas.
FORÇAS ATÔMICAS — Toda essa riqueza de plasma­gem, nas linhas da Criação, ergue-se à base de corpúsculos sob irradiações da mente, corpúsculos e irradiações que, no estado atual dos nossos conhecimentos, embora estejamos fora do pla­no físico, não podemos definir em sua multiplicidade e configu­ração, porqüanto a morte apenas dilata as nossas concepções e nos aclara a introspecção, iluminando-nos o senso moral, sem resolver, de maneira absoluta, os problemas que o Universo nos propõe a cada passo, com os seus espetáculos de grandeza.
Sob a orientação das Inteligências Superiores, congre­gam-se os átomos em colmeias imensas, e, sob a pressão, espiri­tualmente dirigida, de ondas eletromagnéticas, são controladamente reduzidas as áreas espaciais intra-atômicas, sem perda de movimento, para que se transformem na massa nuclear adensa­da, de que se esculpem os planetas, em cujo seio as mônadas ce­lestes encontrarão adequado berço ao desenvolvimento.
Semelhantes mundos servem à finalidade a que se desti­nam, por longas eras consagradas à evolução do Espírito, até que, pela sobrepressão sistemática, sofram o colapso atômico pelo qual se transmutam em astros cadaverizados. Essas esferas mortas, contudo, volvem a novas diretrizes dos Agentes Divi­nos, que dispõem sobre a desintegração dos materiais de superfície, dando ensejo a que os elementos comprimidos se libertem através de explosão ordenada, surgindo novo acervo corpuscu­lar para a reconstrução das moradias celestes, nas quais a obra de Deus se estende e perpetua, em sua glória criativa.
        LUZ E CALOR — Os mundos ou campos de desenvolvi­mento da alma, com as suas diversas faixas de matéria em va­riada expressão vibratória, ao influxo ainda dos Tutores Espiri­tuais, são acalentados por irradiações luminosas e caloríficas, sem nos referirmos às forças de outra espécie que são arrojadas do Espaço Cósmico sobre a Terra e o homem, garantindo-lhes a estabilidade e a existéncia.
        Temos, assim, a luz e o calor, que teoricamente classifica­mos entre as irradiações nascidas dos átomos supridos de ener­gia. São estes que, excitados na Íntima estrutura, despedem as ondas eletromagnéticas.
        Todavia, não obstante tatearmos com relativa segurança as realidades da matéria, definindo a natureza corpuscular do calor e da luz, e embora saibamos que outras oscilações eletro­magnéticas se associam, insuspeitadas por nós, na vastidão uni­versal, aquém do infravermelho e além do ultravioleta, comple­tamente fora da zona de nossas percepções, confessamos com humildade que não sabemos ainda, principalmente no que se re­fere à elaboração da luz, qual seja a força que provoca a agita­ção inteligente dos átomos, compelindo-os a produzir irradiações capazes de lançar ondas no Universo com a velocidade de 300.000 quilômetros por segundo, preferindo reconhecer, em toda a parte, com a obrigação de estudarmos e progredirmos sempre, o hálito divino do Criador.
        CO-CRIAÇÃO EM PLANO MENOR — Em análogo alicerce, as Inteligências humanas que ombreiam conosco utili­zam o mesmo fluído cósmico, em permanente circulação no Universo, para a Co-criação em plano menor, assimilando os corpúsculos da matéria com a energia espiritual que lhes é pró­pria, formando assim o veículo fisiopsicossomático em que se exprimem ou cunhando as civilizações que abrangem no mundo a humanidade Encarnada e a Humanidade Desencarnada. Den­tro das mesmas bases, plasmam também os lugares entenebreci­dos pela purgação infernal, gerados pelas mentes desequilibra­das ou criminosas nos círculos inferiores e abismais, e que va­lem por aglutinações de duração breve, no microcosmo em que estagiam, sob o mesmo princípio de comando mental com que as Inteligências Maiores modelam as edificações macrocósmi­cas, que desafiam a passagem dos milênios.
        Cabe-nos assinalar, desse modo, que, na essência, toda a matéria é energia tornada visível e que toda a energia, origina­riamente, é força divina de que nos apropriamos para interpor os nossos propósitos aos propósitos da Criação, cujas leis nos conservam e prestigiam o bem praticado, constrangendo-nos a transformar o mal de nossa autoria no bem que devemos reali­zar, porque o Bem de Todos é o seu Eterno Princípio.
Compete-nos, pois, anotar que o fluído cósmico ou plas­ma divino é a força em que todos vivemos, nos ângulos varia­dos da Natureza, motivo pelo qual já se afirmou, e com toda a razão, que “em Deus nos movemos e existimos”. (2)

Uberaba, 15/1/58. Evolução em Dois Mundos - André Luiz

PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA DOUTRINA ESPIRITA

Existência de Deus :    Deus existe. É a origem e o fim de tudo. É o criador, causa de todas as coisas. Deus é a Suprema Perfeição, com todos os atributos que a nossa imaginação possa imaginar, e muito mais. Não podemos conhecer sua natureza, porque somos imperfeitos. Como que uma inteligência limitada e imperfeita como a nossa poderia abranger o conhecimento ilimitado e perfeito que é Deus?

Imortalidade da Alma :   Antes de sermos seres humanos filhos de nossos pais, somos, na verdade, espíritos, filhos de Deus. O Espírito é o princípio inteligente do Universo, criado por Deus, simples e ignorante, para evoluir e realizar-se individualmente pelos seus próprios esforços.
       Como espíritos, já existíamos antes de nascermos e continuaremos a existir, depois da morte física.
        Quando o espírito está na vida do corpo, dizemos que é uma alma ou espírito encarnado. quando nasce, dizemos que reencarnou; quando morre, que desencarnou. Desencarnado, volta para o Plano Espiritual ou Espiritualidade, de onde veio ao nascer.
         Os Espíritos são, portanto, pessoas desencarnadas que, presentemente, estão na Espiritualidade.

Reencarnação:   Criado simples e ignorante, o espírito é quem decide e cria o seu próprio destino. Para isso, ele é dotado de livre-arbítrio, ou seja, capacidade de escolher entre o bem e o mal. Desse modo, ele tem possibilidade de se desenvolver, evolucionar, aperfeiçoar-se, de tornar-se cada vez melhor, mais perfeito, como um aluno na escola, passando de uma série para outra, através dos diversos cursos. Essa evolução requer aprendizado, e o espírito só pode alcançá-la encarnando no mundo e reencarnando, quantas vezes forem necessárias, para adquirir mais conhecimento, através das múltiplas experiências de vida.
          O progresso adquirido pelo espírito, pelas experiências vividas nas inúmeras existências, não é somente intelectual, mas sobretudo, o progresso moral, que vai aproximá-lo cada vez mais de Deus.
          Mas, assim como o aluno pode repetir o ano escolar - uma, duas ou mais vezes - o espírito que não aproveita bem a sua existência na Terra pode permanecer estacionário por muito tempo, conhecendo maiores sofrimentos, e atrasando, assim, sua evolução.
          Não sabemos quantas encarnações já tivemos, e muito menos quantas temos pela frente. Sabemos, no entanto que, como espíritos atrasados, teremos muitas e muitas encarnações, até alcançarmos o desenvolvimento moral necessário para nos tornarmos espíritos puros.
          Todavia, nem todas as encarnações se verificam na Terra. Existem mundos superiores e inferiores ao nosso. Quando evoluirmos muito, poderemos renascer num planeta de ordem elevada. O Universo é infinito e "na casa de meu Pai há muitas moradas", já dizia Jesus. A Terra é um mundo de categoria moral inferior, haja visto o panorama lamentável em que se encontra a humanidade. Contudo, ela está sujeita a se transformar numa esfera de regeneração, quando os homens decidirem praticar o bem e a fraternidade reinar entre eles.
Esquecimento do Passado :   Não lembramos das vidas passadas e nisso está a sabedoria de Deus. Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente. Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos, que presentemente se encontram junto de nós para a reconciliação. Por isso, existe a reencarnação.

          Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as conseqüências de crimes perpetrados, ou mesmo sendo amparados, auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram. Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados em existências anteriores.

          A reencarnação, desta forma, é a oportunidade de reparação, como é também, oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual. Quando reencarnamos, trazemos um "plano de vida", compromissos assumidos perante a Espiritualidade e perante nós mesmos, e que dizem respeito à reparação do mal e à prática de todo o bem possível. Dependendo de nossas condições espirituais, podemos ou não ter escolhido as provas, os sofrimentos, as dificuldades que provarão nosso desenvolvimento espiritual.          A reencarnação, portanto, como mecanismo perfeito da Justiça Divina, explica-nos porque existe tanta desigualdade de destino das criaturas na Terra.

          A finalidade da Vida na Terra é, portanto:
          1ª) para expiarmos o mal praticado, pagando, muitas vezes, com sofrimento nossos erros;
          2ª) para provarmos ou medirmos nosso grau de evolução, ante as dificuldades da vida;
          3ª) para ajudarmos a humanidade e exemplificarmos o bem diante dos outros;
          4ª) para desempenharmos missão especial, no caso de espíritos elevados que prestam grandes serviços à humanidade.

          Pelo mecanismo da Reencarnação, verificamos que Deus não castiga. Somos nós os causadores dos próprios sofrimentos, pela lei de "ação e reação".

Comunicabilidade dos Espíritos:    Os espíritos são seres humanos desencarnados. Eles são o que eram quando vivos: bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou preguiçosos, cultos ou medíocres, verdadeiros ou mentirosos.
          Eles estão por toda parte. Não estão ociosos. Pelo contrário, eles têm as suas ocupações, como nós, os encarnados, temos as nossas.
          Não há lugar determinado para os espíritos. Geralmente os mais imperfeitos estão juntos de nós, por causa de nossas imperfeições. Não os vemos, pois se encontram numa dimensão diferente da nossa, mas eles podem ver-nos e até conhecer nossos pensamentos.
          Os espíritos agem sobre nós, mas essa ação é quase que restrita ao pensamento, porque eles não conseguem agir diretamente sobre a matéria. Para isso, eles precisam de pessoas que lhes ofereçam recursos especiais: essas pessoas são chamadas médiuns.
          Pelo médium, o espírito desencarnado pode comunicar-se, se puder e se quiser. Essa comunicação depende do tipo de mediunidade ou de faculdade do médium: pode ser pela fala (psicofonia), pela escrita (psicografia), por batidas (tiptologia), etc. Mas toda e qualquer comunicação não deve ser aceita cegamente; precisa ser encarada com reserva, examinada com o devido cuidado, para não sermos vítimas de espíritos enganadores. A comunicação depende da conduta moral do médium. Se for uma pessoa idônea, de bons princípios morais, oferece campo para a aproximação e manifestação de bons espíritos. Chico Xavier, por exemplo, é um bom médium, pelas qualidades morais de que é portador.
          A Doutrina Espírita alerta as pessoas muito crédulas contra as mistificações e contra os falsos médiuns, que tentam iludir o público menos avisado, em troca de vantagens materiais. Por isso, é importante que, antes de ouvir uma comunicação, a pessoa se esclareça a respeito do Espiritismo.

Fé Raciocinada:    Para podermos crer de verdade, antes de mais nada, precisamos compreender aquilo em que devemos crer. A crença sem raciocínio não passa de uma crença cega, de uma crendice ou mesmo de uma superstição. Antes  de aceitarmos algo como verdade, devemos analisá-lo bem. O mal de muita gente é acreditar facilmente em tudo que lhe dizem, sem cuidadoso exame.
     
      "Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade." Allan Kardec.

Lei da Evolução:     Cada um de nós é um espírito encarnado a caminho de Deus. a vida na Terra é sempre uma oportunidade de reajustamento no caminho do bem. A escolha nos pertence. Logo, as conseqüências boas ou más são resultado de nossas próprias decisões. É a lei da "ação e reação", das causas e conseqüências. Se agora, estamos sofrendo, podemos concluir que a causa do sofrimento advém de erros anteriores. Se, portanto, fizermos o mal, cedo ou tarde, sofreremos a sua conseqüência. "A cada um segundo as suas obras" - disse Jesus. Isso explica a razão de tanto sofrimento no mundo.
          Por isso, um caminha mais depressa que outro, como os diferentes alunos de uma mesma classe escolar. Quanto melhor nossa conduta, mais depressa nos libertaremos dos sofrimentos, encurtando o caminho da evolução.
          Não há céu nem inferno, conforme pintam as religiões tradicionais. Existem, sim, estados de alma que podem ser descritos como celestiais ou infernais. Não existem também anjos ou demônios, mas apenas espíritos superiores e espíritos inferiores, que também estão a caminho da perfeição - os bons se tornando melhores e os maus se regenerando. Deus não quer que nenhum de seus filhos se perca, e a Vontade de Deus, a Suprema Vontade, é a Lei.
          Se a sorte do ser humano fosse inapelavelmente selada após a morte, todos estaríamos perdidos, visto termos sido muito mais maus do que bons e quase ninguém, hoje em dia, mereceria ir para o céu de bem aventuranças, onde só caberiam os puros.
          Por outro lado, uma vida, por mais longa que seja, não é suficiente para nos esclarecer a respeito dos Planos de Deus. Muitos não têm sequer como garantir a própria sobrevivência e muito menos ainda oportunidade de uma boa educação. Muitos nunca foram orientados para o bem. Outros, morrem cedo demais, antes mesmo de se esclarecerem sobre o melhor caminho a seguir.
          Para medirmos o quanto de absurdo existe na idéia do céu e o inferno, como penas eternas, basta que formulemos as seguintes perguntas:
          - "Como é que Deus, sendo o Supremo saber, sabendo inclusive o nosso futuro, criaria um filho, sabendo que ele iria para o inferno para toda a eternidade? Que Deus seria esse? Onde a sua bondade e sua misericórdia?"
          - "E, como ficaria no céu uma mãe amorosa, sabendo que seu filho querido está ardendo no fogo do inferno?"

A Lei Moral :      Portanto, ninguém está perdido. Cada qual tem a oportunidade que merece. Se um pai humano, que é imperfeito e mau, não é capaz de condenar eternamente um filho, por pior que seja, quanto mais Deus, que é Pai Misericordioso e Perfeito, que faz chover sobre os bons e os maus, que faz com que a luz do sol ilumine os justos e injustos, indistintamente.
          Disse o Cristo: - "Ninguém poderá ver o Reino dos Céus se não nascer de novo".  Referia-se ao nascimento do corpo e ao renascimento moral das criaturas; isto é, ao nascimento pela "água e pelo espírito". Daí sabermos que a vida é sempre uma nova oportunidade de reconciliação com os ideais superiores do bem e da verdade.
          Seguir o exemplo vivo de Jesus deve ser o ideal de todo Cristão sincero.
          Não adianta você dizer que pertence a esta ou àquela religião. Não adianta permanecer orando o tempo todo. O importante é a prática, é a vida de todos os dias, porque, como disse Tiago: "A FÉ SEM OBRAS É MORTA". E por falar em fé, veja como está sua vida!
          -
Como você vem tratando seus familiares: seu pai, sua mãe, seus irmãos, seu esposo ou sua esposa, seus filhos?
          - Como você trata as pessoas estranhas?
          - Como você se conduz no trabalho, na escola, no clube, na via pública em relação às outras pessoas com quem convive?
          - Como você reage a uma ofensa? A um gesto de agressão? A uma calúnia? A uma ingratidão? A uma decepção na vida?
          - Como você reage a um problema familiar? A perda de um ente querido? A uma doença incurável?
          - E o que você vem fazendo em favor dos outros?
          "
Amai-vos uns aos outros" - recomendou Jesus.
          E não há outra maneira de amar, se não formos caridosos. Caridade é ser benevolente, paciente, tolerante, humilde. É fazer para os outros o que desejamos que nos façam. Como não queremos que nos façam o mal, mas todo o bem possível, assim também devemos agir para com eles: familiares, parentes, amigos, estranhos e até inimigos.
          A obrigação do cristão é ser um trabalhador do bem, dando sua parte, por pequena que seja, na luta por um mundo melhor.
          Podemos fazer tudo isso, cuidando melhor de nossas atitudes, vigiando nosso comportamento diário, sendo mais atenciosos e gentis, vendo nos outros mais suas qualidades e, finalmente, sendo mais exigentes para conosco mesmos.
          Ajudar o pobre, socorrer o desesperado, assistir ao doente, orientar o desajustado, levar palavras de conforto e esperança ao aflito, divulgar e viver os ensinamentos de Jesus, tudo isso constitui as bases do verdadeiro amor por ele ensinado e exemplificado, há 2.000 anos
          Seguindo as pegadas de Jesus, pelo amor vivo que manifestou ao mundo, ALLAN KARDEC proclama:
         
"FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO"
          O conhecimento das leis que presidem o destino do homem e a perfeita assimilação da Doutrina Espírita só se conseguem através do estudo das obras de Allan Kardec e das que lhe são subsidiárias.
         

Fonte: Grupo espírita renascer


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

AULA 7 - CURSO BÁSICO

AULA: 7 – ESBOÇO DE O LIVRO DOS ESPÍRITOS E SUAS DIFERENTES PARTES

18 de Abril de 1857: Data da Publicação de O Livro dos Espíritos por Allan Kardec em Paris, França. Assim, a comemoração refere-se ao fato de que há 154 anos o Consolador Prometido por Jesus veio oficialmente à Terra: o Espiritismo!

Sendo assim, o Espiritismo é a Doutrina de Jesus, é a Doutrina Filosófica, Científica, e Religiosa Codificada pelo missionário Allan Kardec, sendo que há cinco obras básicas: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, e A Gênese.

Jesus, o Incomparável, afirmou:

“Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: - O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. - Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito. (João, cap. XIV, v. 15 a 17 e 26.)

O Consolador chegou ä Terra: O Espiritismo. E foi apresentado a 18 de abril de 1857 com a publicação de O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

“Com esta obra, a 18 de abril de 1857, raiou para o mundo a Era do Espírito”. J. Herculano Pires : "Reencarnam-se em massa os missionários da Nova Era, total- mente entregues a Deus, a fim de romperem com a escuridão que domina o mundo e tornarem-se estrelas luminíferas apontando os rumos da plenitude.
Conhecer o espiritismo é uma honra que nem todos valorizam, porque, alguns, apressados em transformar o mundo sem a cor- respondente mudança interior, vilipendiam-no, combatem-no por meio dos atos, embora dizendo-se vinculados à doutrina, o que lamentarão mais tarde, quando realmente despertarem para a imortalidade na qual se encontram situados.
Há, sem dúvida, muitas bênçãos e exemplos dignificadores que se transformam em roteiros de vida para os que são sinceros e seguem na retaguarda, confiantes na autossuperação moral e na conquista da paz interior.
Que permaneçam irretocáveis os servidores de Jesus na luta auto iluminativa, esparzindo a doutrina espírita em toda a parte por intermédio do pensamento, das palavras e dos atos!"

Bibliografia: Joanna de Ângelis (espírito) / psicografia de Divaldo Franco. Livro: Entrega-te a DEUS

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Origem do Bem e do Mal - parte II

6. - Porém, os males mais numerosos são os que o homem cria pelos seus vícios, os que provêm do seu orgulho, do seu egoísmo, da sua ambição, da sua cupidez, de seus excessos em tudo. Aí a causa das guerras e das calamidades que estas acarretam, das dissenções, das injustiças, da opressão do fraco pelo forte, da maior parte, afinal, das enfermidades. Deus promulgou leis plenas de sabedoria, tendo por único objetivo o bem. Em si mesmo encontra o homem tudo o que lhe é necessário para cumpri-las. A consciência lhe traça a rota, a lei divina lhe está gravada no coração e, ao demais, Deus lha lembra constantemente por intermédio de seus messias e profetas, de todos os Espíritos encarnados que trazem a missão de o esclarecer, moralizar e melhorar e, nestes últimos tempos, pela multidão dos Espíritos desencarnados que se manifestam em toda parte. Se o homem se conformasse rigorosamente com as leis divinas, não há duvidar de que se pouparia aos mais agudos males e viveria ditoso na Terra. Se assim procede, é por virtude do seu livre-arbítrio: sofre então as conseqüências do seu proceder. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, nos 4, 5, 6 e seguintes.)
7. - Entretanto, Deus, todo bondade, Pôs o remédio ao lado do mal, isto é, faz que do próprio mal saia o remédio. Um momento chega em que o excesso do mal moral se torna intolerável e impõe ao homem a necessidade de mudar de vida. Instruído pela experiência, ele se sente compelido a procurar no bem o remédio, sempre por efeito do seu livre-arbítrio. Quando toma melhor caminho, é por sua vontade e porque reconheceu os inconvenientes do outro. A necessidade, pois, o constrange a melhorar-se moralmente, para ser mais feliz, do mesmo modo que o constrangeu a melhorar as condições materiais da sua existência (nº 5).
8. - Pode dizer-se que o mal é a ausência do bem, como o frio é a ausência do calor. Assim como o frio não é um fluido especial, também o mal não é atributo distinto; um é o negativo do outro. Onde não existe o bem, forçosamente existe o mal. Não praticar o mal, já é um princípio do bem. Deus somente quer o bem; só do homem procede o mal. Se na criação houvesse um ser preposto ao mal, ninguém o poderia evitar; mas, tendo o homem a causa do mal em SI MESMO, tendo simultaneamente o livre-arbítrio e por guia as leis divinas, evitá-lo-á sempre que o queira.
Tomemos para termo de comparação um fato vulgar. Sabe um proprietário que nos confins de suas terras há um lugar perigoso, onde poderia perecer ou ferir-se quem por lá se aventurasse. Que faz, a fim de prevenir os acidentes? Manda colocar perto um aviso, tornando defeso ao transeunte ir mais longe, por motivo do perigo. Ai está a lei, que é sábia e previdente. Se, apesar de tudo, um imprudente desatende o aviso, vai além do ponto onde este se encontra e sai-se mal, de quem se pode ele queixar, senão de si próprio? Outro tanto se dá com o mal: evitá-lo-ia o homem, se cumprisse as leis divinas. Por exemplo: Deus pôs limite à satisfação das necessidades: desse limite a saciedade adverte o homem; se este o ultrapassa, o faz voluntariamente. As doenças, as enfermidades, a morte, que daí podem resultar, provêm da sua imprevidência, não de Deus.
9. - Decorrendo, o mal, das imperfeições do homem e tendo sido este criado por Deus, dir-se-á, Deus não deixa de ter criado, se não o mal, pelo menos, a causa do mal; se houvesse criado perfeito o homem, o mal não existiria.
Se fora criado perfeito, o homem fatalmente penderia para o bem. Ora, em virtude do seu livre-arbítrio, ele não pende fatalmente nem para o bem, nem para o mal. Quis Deus que ele ficasse sujeito à lei do progresso e que o progresso resulte do seu trabalho, a fim de que lhe pertença o fruto deste, da mesma maneira que lhe cabe a responsabilidade do mal que por sua vontade pratique. A questão, pois, consiste em saber-se qual é, no homem, a origem da sua propensão para o mal 1.
10. - Estudando-se todas as paixões e, mesmo, todos os vícios, vê-se que as raízes de umas e outros se acham no instinto de conservação, instinto que se encontra em toda a pujança nos animais e nos seres primitivos mais próximos da animalidade, nos quais ele exclusivamente domina, sem o contrapeso do senso moral, por não ter ainda o ser nascido para a vida intelectual. O instinto se enfraquece, à medida que a inteligência se desenvolve, porque esta domina a matéria. O Espírito tem por destino a vida espiritual, porém, nas primeiras fases da sua existência corpórea, somente a exigências materiais lhe cumpre satisfazer e, para tal, o exercício das paixões constitui uma necessidade para o efeito da conservação da espécie e dos indivíduos, materialmente falando. Mas, uma vez saído desse período, outras necessidades se lhe apresentam, a princípio semimorais e semimateriais, depois exclusivamente morais. É então que o Espírito exerce domínio sobre a matéria, sacode-lhe o jugo, avança pela senda providencial que se lhe acha traçada e se aproxima do seu destino final. Se, ao contrário, ele se deixa dominar pela matéria, atrasa-se e se identifica com o bruto. Nessa situação, o que era outrora um bem, porque era uma necessidade da sua natureza, transforma-se num mal, não só porque já não constitui uma necessidade, como porque se torna prejudicial à espiritualização do ser. Muita coisa, que é qualidade na criança, torna-se defeito no adulto. O mal e, pois, relativo e a responsabilidade é proporcionada ao grau de adiantamento.
Todas as paixões têm, portanto, uma utilidade providencial, visto que, a não ser assim, Deus teria feito coisas inúteis e, até, nocivas. No abuso é que reside o mal e o homem abusa em virtude do seu livre-arbítrio. Mais tarde, esclarecido pelo seu próprio interesse, livremente escolhe entre o bem e o mal. (A GÊNESE, CAPÍTULO III - O bem e o mal. Origem do bem e do mal, ALLAN KARDEC)
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Origem do Bem e do Mal - parte I

1. - Sendo Deus o princípio de todas as coisas e sendo todo sabedoria, todo bondade, todo justiça, tudo o que dele procede há de participar dos seus atributos, porquanto o que é infinitamente sábio, justo e bom nada pode produzir que seja ininteligente, mau e injusto. O mal que observamos não pode ter nele a sua origem.
2. - Se o mal estivesse nas atribuições de um ser especial, quer se lhe chame Arimane, quer Satanás, ou ele seria igual a Deus, e, por conseguinte, tão poderoso quanto este, e de toda a eternidade como ele, ou lhe seria inferior. No primeiro caso, haveria duas potências rivais, incessantemente em luta, procurando cada uma desfazer o que fizesse a outra,contrariando-se mutuamente, hipótese esta inconciliável com a unidade de vistas que se revela na estrutura do Universo. No segundo caso, sendo inferior a Deus, aquele ser lhe estaria subordinado. Não podendo existir de toda a eternidade como Deus, sem ser igual a este, teria tido um começo. Se fora criado, só o poderia ter sido por Deus, que, então, houvera criado o Espírito do mal, o que implicaria negação da bondade infinita. (Veja-se: O Céu e o Inferno, cap. X: «Os demônios».)
3. - Entretanto, o mal existe e tem uma causa.
Os males de toda espécie, físicos ou morais, que afligem a Humanidade, formam duas categorias que importa distinguir: a dos males que o homem pode evitar e a dos que lhe independem da vontade. Entre os primeiros, cumpre se incluam os flagelos naturais.
O homem, cujas faculdades são restritas, não pode penetrar, nem abarcar o conjunto dos desígnios do Criador; aprecia as coisas do ponto de vista da sua personalidade, dos interesses factícios e convencionais que criou para si mesmo e que não se compreendem na ordem da Natureza. Por isso é que, muitas vezes, se lhe afigura mau e injusto aquilo que consideraria justo e admirável, se lhe conhecesse a causa, o objetivo, o resultado definitivo.
Pesquisando a razão de ser e a utilidade de cada coisa, verificará que tudo traz o sinete da sabedoria infinita e se dobrará a essa sabedoria, mesmo com relação ao que lhe não seja compreensível.
4. - O homem recebeu em partilha uma inteligência com cujo auxílio lhe é possível conjurar, ou, pelo menos, atenuar os efeitos de todos os flagelos naturais. Quanto mais saber ele adquire e mais se adianta em civilização, tanto menos desastrosos se tornam os flagelos. Com uma organização sábia e previdente, chegará mesmo a lhes neutralizar as conseqüências, quando não possam ser inteiramente evitados. Assim, com referência, até, aos flagelos que têm certa utilidade para a ordem geral da Natureza e para o futuro, mas que, no presente, causam danos, facultou Deus ao homem os meios de lhes paralisar os efeitos.
Assim é que ele saneia as regiões insalubres, imuniza contra os miasmas pestíferos, fertiliza terras áridas e se industria em preservá-las das inundações; constrói habitações mais salubres, mais sólidas para resistirem aos ventos tão necessários à purificação da atmosfera e se coloca ao abrigo das intempéries. É assim, finalmente, que, pouco a pouco, a necessidade lhe fez criar as ciências, por meio das quais melhora as condições de habitabilidade do globo e aumenta o seu próprio bem-estar.
5. - Tendo o homem que progredir, os males a que se acha exposto são um estimulante para o exercício da sua inteligência, de todas as suas faculdades físicas e morais, incitando-o a procurar os meios de evitá-los. Se ele nada houvesse de temer, nenhuma necessidade o induziria a procurar o melhor; o espírito se lhe entorpeceria na inatividade; nada inventaria, nem descobriria. A dor é o aguilhão que o impede para a frente, na senda do progresso.

DIA DA UMBANDA

DIA DA UMBANDA
Comemora-se hoje, dia 15 de novembro, o DIA DA UMBANDA. Esse dia nos remete à lembrança alegre do marco no espiritualismo umbandista, quando o Caboclo das Sete Encruzilhadas, por determinação do Alto, instaura, organiza e aperfeiçoa o espiritualismo que operava, naquela época, por meio de um mediunismo sem doutrina e disciplina, dando início ao Movimento Religioso de Umbanda. Essa d...ata, portanto, comemora a fundação da Umbanda como Movimento Religioso voltado para a religação do homem com Deus, pelo conhecimento, culto e evangelho.

A Umbanda Sagrada foi fundada no dia 15 de Novembro de 1908 pelo CABOCLO DAS 7 ENCRUZILHADAS que incorporou em um médium chamado ZÉLIO FERNANDINO DE MORAIS, que então tinha apenas 17 anos de idade.

Esse médium havia tido uma paralisia em seu corpo que não havia explicação médica; por esse motivo seus pais resolveram leva-lo para a Federação Espírita de Niterói, no Rio de Janeiro. Era a primeira vez que ele havia pisado em um centro espírita. Quando o médium incorporou o espírito e esse se identificou como sendo um índio, ele foi convidado a se retirar, já que para os dirigentes Kardecistas da época(e, infelizmente para alguns atuais), os espíritos de índios, pretos velhos e crianças, eram considerados como sendo espíritos atrasados, sem conhecimento, portanto, sem nenhum valor para o espiritismo e, quando algum médium incorporava alguns desses espíritos, os seus respectivos médiuns eram “convidados” a se retirar. Mas nesse dia aquele espírito argumentava com extrema segurança do porque tinha que se retirar e, um dos médiuns videntes da Federação ao perceber que esse espírito tinha uma luz muito forte, demonstrando um grande grau de evolução, perguntou ao espírito seu nome, e ele respondeu: “Para quem quiser saber meu nome, me chamem de Caboclo das 7 Encruzilhadas, pois para mim não há caminhos fechados e, a partir de amanhã, estarei na casa desse aparelho para fundar uma nova religião (a qual chamou de Umbanda) onde todos os espíritos poderão trabalhar sem que sejam expulsos”. No outro dia, lá se encontravam muitas pessoas, entre curiosos, membros da Federação Espírita de Niterói, e muitos necessitados. O Caboclo das 7 Encruzilhadas atendeu ao povo, curando doenças, resolvendo obsessões e muitos outros casos. Estava sendo fundado o primeiro Templo Umbandista do mundo.

Podemos definir a Umbanda Sagrada como a “Manifestação do espírito para a prática da caridade pura, e em todas as suas formas

Portanto, por essa definição visualizamos o verdadeiro sentido dessa religião. Os verdadeiros Templos de Umbanda são aqueles:
· Onde se fala em Deus
· Onde se prega a palavra e os ensinamentos de Jesus Cristo;
· Onde se fala e se tem por base a Filosofia e Doutrina Espírita ditada por Allan Kardec;
· Onde se pratica a Caridade;
· Onde não há cobrança, pois espíritos não precisam de dinheiro;
· Onde não há matança de animais, pois matar animais, que são filhos de Deus, não é fazer caridade e, matar um animal, perante Deus, é como matar qualquer ser humano;
· Onde se prega a Fé
· Onde se prega o Amor;
· Onde se prega o Conhecimento;
· Onde se prega a Justiça;
· Onde se prega a Lei;
· Onde se prega a Evolução;
· Onde se prega a Vida.
grupo Umbanda da Fraternidade

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ensina-nos a amar

Nos primeiros anos da era cristã, Cafarnaum era apenas uma aldeia de pescadores situada à margem do mar da Galileia.

Jesus, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum. Foi ali que, em certa noite, Simão Pedro, Seu discípulo, emocionado O interrogou:

“Amigo, na minha modesta existência e pobreza moral de homem do mar, jamais imaginei quanto grandioso é o amor. Ajuda-me, dizendo-me qual o primeiro passo que deverei dar na conquista do novo caminho.Ensina-nos a amar, a mim e a todos aqueles que te seguimos.”

O Amigo Incomparável relanceou o dúlcido olhar pelo arquipélago de estrelas e deteve-o na face do pescador, orvalhada por lágrimas e suores de emoção, logo lhe respondendo:
“Ama Simão, em qualquer circunstância e situação, por mais adversas se te apresentem. O amor é o primeiro e o último passo de quem busca a perfeição e ruma na direção do Excelso Pai.

Nunca te detenhas no exame do mal de qualquer procedência, que gera sombras, perturbando-te.

Ademais, guarda na mente e no coração que tudo quanto te acontecer tem uma razão de ser, embora não o saibas, não te exaltando no triunfo nem te desesperando na dor.

Preserva a tua paz no vasilhame da consciência honrada, mesmo quando erres, porque ela é a base para tua felicidade futura, mediante a tranquilidade dos teus sentimentos nobres.

Nunca revides mal por mal, confiando em nosso Pai e entregando-te a Ele sem reservas nem receios.

Porque Ele cuidará de ti investindo os mais preciosos recursos da inspiração e dando-te resistência para os enfrentamentos necessários ao teu processo de evolução.

Perdoa sempre e sempre a tudo e a todos, até mesmo àquilo e àquele que aparentemente não mereçam perdão. O braço da Divina Justiça utiliza-se, às vezes, da aparente injustiça para corrigir e educar os infratores das Soberanas Leis.

Nunca te permitas dúvidas a respeito da lei de causa e de efeito. Conforme a tua semeadura, assim se te apresentará a colheita.

Ninguém passa no mundo livre do sofrimento no seu processo de depuração das tendências inferiores, lapidando as arestas morais e espirituais do ser humano.

Desse modo, tudo possui uma razão própria de ser. Quanto a ti, porém, faze sempre o bem, o melhor que estiver ao teu alcance, não esperando aplauso, nem temendo reproche.

E já estarás amando...”

Jesus marcou a Sua passagem terrestre de forma permanente, deixando a todos os seres humanos um roteiro de segurança para a conquista da plenitude.

Apesar de transcorridos vinte séculos desde aqueles inesquecíveis e formosos dias das Suas jornadas pela Palestina, é importante que lembremos constantemente Dele como nosso Guia e Modelo.

Coloquemo-nos no lugar de Simão Pedro, escutando os ensinamentos contidos nas doces palavras do nosso Divino Amigo.

Glorioso será o dia em que passemos a amar verdadeiramente!

Autoria:
Redação do Momento Espírita, com base no livro “A mensagem do amor imortal”, psicografado por Divaldo Pereira Franco.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Texto para aula 107 - O Cristão no Lar

O que a lei divina prescreve para o casamento é o amor, na sua mais ampla e abrangente conotação, no qual o sexo é apenas a expressão física de uma profunda e serena sintonia espiritual. Estas uniões, contudo, são ainda a exceção e não a norma. Ocorre entre aqueles que, na expressão de Jesus, Deus juntou, na imutável perfeição de suas leis. Que ninguém os separe, mesmo porque, atingida essa fase de sabedoria, entendimento e serenidade, os Espíritos pouco se importam de que os vínculos matrimoniais sejam indissolúveis ou não em termos humanos, dado que, para eles esta em vigor a lei divina que já os uniu pelo vínculo supremo do amor.
O lar estruturado no amor e no respeito aos direitos dos seus membros, é a mola propulsionadora do progresso geral e da felicidade de cad um, como de todos em conjunto.
Enquanto houver o sentimento do amor no coração do homem, e tenham certeza que ele sempre existirá, por ser manifestação de Deus, o matrimonio sempre permanecerá, e a família continuará sendo a célula fundamental da sociedade.

kardecismo ou espiritismo

Não existe “Kardecismo”, existe “espiritismo”
A pessoa equivocada costuma utilizar-se da expressão “kardecismo”, para identificar algo que ele imagina ser uma ramificação do espiritismo, achando que espiritismo é um montão de coisas que existe por ai, quando na realidade não é.
A palavra espiritismo foi criada, ou inventada, como queiram, pelo senhor Allan Kardec, exclusivamente, para denominar a doutrina nova que foi trazida ao mundo, por iniciativa de espíritos, e que tem os seus postulados próprios.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O PENTATEUCO KARDEQUIANO

O QUE NOS TRAZ CADA LIVRO DO PENTATEUCO ?

O Livro dos Espíritos - Esta obra traz os fundamentos do Espiritismo e expõe, através de respostas dadas pelos espíritos, a síntese de uma nova filosofia espiritualista. É o livro onde está contido a parte Filosófica do Espiritismo;

O Livro dos Médiuns - Versa sobre o carácter experimental e investigativo do Espiritismo. É o livro onde está contido a parte Científica do Espiritismo;

O Evangelho Segundo o Espiritismo - Traz-nos explicações das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida. É o livro onde está contido a parte Moral do Espiritismo;

O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demónios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte;

A Gênese - A Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.

Pensamento e Ação

Texto sugerido para aula 15 do Curso Básico

Pensamento e Ação: Nesse campo, convém tambem saber que é necessaro pensar sempre com pureza e elevação. Todo pensamento é vivo, tem formas, cor, vibração, sonoridade e interfere na vida do próximo tanto como na própria.
Há extensa responsabilidade espiritual no ato de pensar porque, se pensarmos bem, espalharemos o bem e, em caso contrário, semearemos o mal, tanto ao redor de nós, como a distancias consideráveis, tanto neste mundo como em outros.
Pensando com pureza e justiça nos transformaremos em dínamos produtores de correntes benéficas de força; em torno de nós se formará uma atmosfera clara, de fluidos benéficos, atrativos; mas, pensando sem pureza e sem justiça, viveremos imersos nas sombras, envoltos em fluidos pesados e repulsivos, aniquiladores da vida.
Depende unicamente de nós a ação reta no caminho reto.
Deus a todos franqueia os caminhos que levam a perfeição, mas toos tem que percorre-los com seus próprios pés, executando a tarefa que lhes esta prescrita, seja no campo individual, como no coletivo. Somente assim haverá o mérito das próprias obras. (Enquanto é tempo - 45  por  Edgard Armond)

FORMA DOS ESPÍRITOS

Texto indicado para aula 13 do Curso Básico

O espirito é uma centelha de luz emanada de Deus.
Ao ser destacada da fonte geradora, faz parte de uma onda criativa; não tem forma definida, não é individuada; entretanto, logo após, é envolvida pelo fluido universal, substancia plástica fundamental manipulada pelos espíritos criadores das formas, cai na corrente descensional involutiva e é arrastada para esferas vibratórias sucessivamente mais densas, onde vai se envolvendo dos elementos fluídicos constituintes dessas esferas.
Esta é a queda original que leva a centelha até os pontos mais baixos do mundo material, o reino mineral, onde ela estaciona por tempo indeterminado, ficando adstrita aos seus imensos conglomeradps, que formam a estrutura granítica do globo.
Esse é o ponto em que ela inicia o movimento contrário ascendente, de retorno aos planos de origem.
Nesse reino mineral, sem forma definida, como parte do agregado, evolui por milenios, nas diversas famílias dos cristais, fazendo as experiencias rudimentares de sensibilização, até que se transfira para o reino vegetal.
Neste reino, onde já existe substancia organizada, o processo de sensibilização se acentua e a centelha adquire, ainda em conjunto, a forma das células vegetais, que passa a animar.
Ao invés de somplesmente adstrita está ela agora integrada em um sistema organico, com forma celular já definida, podendo acumular experiencias um pouco mais livremente, em agrupamentos especializados.
Passando em seguida ao reino animal ganha, a partir de certo ponto, independencia e se individualiza e, ao invés de celula de um conjunto, passa a ser individuo polarizador de um conjunto com muito maior teor de sensibilidade anímica.
Daí transfere-se para o reino humano e após as necessárias transformaões psíquicas no Plano Espiritual, anteriores a encarnação, para adquirir razão, livre arbitrio, etc., apresenta então a forma humana, com o envoltório fluidico correspondente, como a conhecemos nesse nosso globo e em outros onde essa forma seja a mesma.
A partir desse ponto, sempre evoluindo, a centelha atinge as esferas espirituais super humanas, onde pode tomar as formas que desejar, nas mutações necessárias as atividades ou tarefas que execute e para as quais utiliza o mesmo fluido fundamental plasmável que lhe é de facil manipulação.
Nas suas manifestações, a centelha se apresenta nas mais variadas formas exteriores porque é um ser evoluido, mais perfeito, poderoso e sábio, uma organização luminosa, sublimada, que nesses pontos altos da ascensão já colabora com a Divindade na administração espiritual do Cosmo. (Enquanto é tempo - 64  por  Edgard Armond)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Curso Básico - Aula: 10

A Doutrina Espírta ensina que a morte do corpo físico, não eleva ninguém a categoria de santo.
Tudo é uma questão de conquista através de trabalho e dedicação ao próximo, quando na oportunidade bendita da encarnação.

Ao principiante espírita

A Doutrina Espírita nos leva a transformação.
Nos esclarece, nos ensina e  consola.
Sendo Discipulo, Servidor ou Aprendiz, seremos sempre principiantes, pois teremos sempre algo a aprender e depois a compartilhar.
Pois este é o nosso principal objetivo, colocar aqui nossas duvidas e questionamentos.
Postar itens, textos complementares e até mesmo parte de aulas.
Compartilhar aquilo que muitas vezes fica restrito a quatro paredes.
Seguimos a máxima
"Amai-vos e Instruí-vos".