sexta-feira, 14 de outubro de 2011

FORMA DOS ESPÍRITOS

Texto indicado para aula 13 do Curso Básico

O espirito é uma centelha de luz emanada de Deus.
Ao ser destacada da fonte geradora, faz parte de uma onda criativa; não tem forma definida, não é individuada; entretanto, logo após, é envolvida pelo fluido universal, substancia plástica fundamental manipulada pelos espíritos criadores das formas, cai na corrente descensional involutiva e é arrastada para esferas vibratórias sucessivamente mais densas, onde vai se envolvendo dos elementos fluídicos constituintes dessas esferas.
Esta é a queda original que leva a centelha até os pontos mais baixos do mundo material, o reino mineral, onde ela estaciona por tempo indeterminado, ficando adstrita aos seus imensos conglomeradps, que formam a estrutura granítica do globo.
Esse é o ponto em que ela inicia o movimento contrário ascendente, de retorno aos planos de origem.
Nesse reino mineral, sem forma definida, como parte do agregado, evolui por milenios, nas diversas famílias dos cristais, fazendo as experiencias rudimentares de sensibilização, até que se transfira para o reino vegetal.
Neste reino, onde já existe substancia organizada, o processo de sensibilização se acentua e a centelha adquire, ainda em conjunto, a forma das células vegetais, que passa a animar.
Ao invés de somplesmente adstrita está ela agora integrada em um sistema organico, com forma celular já definida, podendo acumular experiencias um pouco mais livremente, em agrupamentos especializados.
Passando em seguida ao reino animal ganha, a partir de certo ponto, independencia e se individualiza e, ao invés de celula de um conjunto, passa a ser individuo polarizador de um conjunto com muito maior teor de sensibilidade anímica.
Daí transfere-se para o reino humano e após as necessárias transformaões psíquicas no Plano Espiritual, anteriores a encarnação, para adquirir razão, livre arbitrio, etc., apresenta então a forma humana, com o envoltório fluidico correspondente, como a conhecemos nesse nosso globo e em outros onde essa forma seja a mesma.
A partir desse ponto, sempre evoluindo, a centelha atinge as esferas espirituais super humanas, onde pode tomar as formas que desejar, nas mutações necessárias as atividades ou tarefas que execute e para as quais utiliza o mesmo fluido fundamental plasmável que lhe é de facil manipulação.
Nas suas manifestações, a centelha se apresenta nas mais variadas formas exteriores porque é um ser evoluido, mais perfeito, poderoso e sábio, uma organização luminosa, sublimada, que nesses pontos altos da ascensão já colabora com a Divindade na administração espiritual do Cosmo. (Enquanto é tempo - 64  por  Edgard Armond)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.