segunda-feira, 21 de maio de 2012

Biografia de Scheilla

Scheilla Peixotinho, em Macaé-RJ, iniciou um trabalho de orações para as vítimas da Segunda Grande Guerra. Foi então que, de repente, chegou lá e se materializou um espírito chamado Rodolfo*, que contou que era de uma família legitimamente espírita, morando na Alemanha. Ele teve que servir na guerra como oficial-médico e o pai dele, Dr. Fritz, muito reservado, educado, severo, muito autêntico, que passou muitas idéias humanitárias aos filhos, havia lhe dito: -Matar nunca. Ao que Rodolfo respondeu: -Pai, não é isso, vou servir como médico. Pois bem, em certa
ocasião, o Dr. Rodolfo foi chamado como oficial para integrar um pelotão de fuzilamento. Ele, então, disse: -A minha missão é salvar, não matar. E, de acordo com o regulamento militar, ele passou a ser considerado criminoso, porque deixou de servir à pátria, pois a pátria pedia a ele que matasse alguém e ele se negou.

Então, disseram-lhe: -Já que você não vai executar esse homem, você vai ficar junto dele para morrer como um traidor. E ele foi fuzilado na mesma hora. A essa altura, manifestou-se (espiritualmente) ao pai e disse: -Pai, já estou na outra dimensão da vida. Cumpri a palavra empenhada: não matei, preferi morrer. Para que não continuasse no ambiente de guerra, foi amparado espiritualmente aqui, no Grupo Espírita Pedro (Macaé-RJ). Peixotinho, por ter sido militar, em razão justa, como espírita, tinha esse trabalho de preces em benefício das vítimas de guerra e pela paz. E esses fatos se deram no auge da Segunda Guerra Mundial, quase no
final. Certo dia, Rodolfo (espírito) disse, assim, no Grupo de Oração do Peixotinho:

-Orem por minha irmã, ela está correndo perigo. E como a voz do alemão, através da voz direta por ectoplasmia, não era bem nítida, um sotaque carregado, a pronúncia do nome da sua irmã não saía boa, ao invés de Scheilla, saía Ceila.

Passado alguns dias ele disse: -Minha irmã acabou de desencarnar. Foi vítima de bombardeio da aviação. Ela e meu pai desencarnaram. Dias depois, para agradável surpresa da equipe, materializou-se uma jovem loura e disse: -Eu sou Scheilla. Foi muita alegria! Os irmãos ficaram cheios de júbilos espirituais.
* Rodolfo, nas primeiras vezes em que psicografou mensagens, assinava "O Fuzilado".

Tem-se notícias apenas de duas encarnações de Scheilla: uma na França, no século XVI, e a outra na Alemanha, onde desencarnou em 1943 (como Scheilla). Na existência francesa, chamou-se Joana Francisca Frémiot, nascida em Dijon, a 28/01/1572 e desencarnada em Moulins, a 13/12/1641. Ao entrar na história, ficou mais conhecida como Santa Joana de Chantal (canonizada em 1767) ou Baronesa de Chantal. Casou-se aos 20 anos com o barão de Chantal.

Tendo muito cedo perdido seu marido, abandonou o mundo com seus 4 filhos, partilhando o seu
tempo entre as orações, as obras piedosas e os seus deveres de mãe. Em 1604, tendo vindo pregar em Dijon, o bispo de Genebra, S. Francisco de Salles, submeteu-se à sua direção espiritual. Fundaram em Annecy a congregação da Visitação de Maria (1610), que contava, à data de sua morte, com 87 conventos e, no primeiro século, com 6.500 religiosos. A baronesa de Chantal dirigiu, como superiora, de 1612 a 1619 a casa que havia fundado em Paris, no bairro de Santo Antônio. Em Paris, instalaram-se em pequena casa alugada em bairro pobre.

Passaram por grandes necessidades, mas a Ordem da Visitação (de Paris) foi aumentando e superou as dificuldades. Em 1619, São Vicente de Paulo ficou como superior do Convento da Ordem da Visitação. Santa Joana de Chantal deixou o cargo de superiora da Ordem da Visitação e voltou a Annecy, onde ficava a casamãe da ordem. A Santa várias vezes tornou a ver São Vicente de Paulo, seu confessor e diretor espiritual.

TRABALHO ESPIRITUAL NO BRASIL

Tudo indica que Scheilla vinculou-se, algum tempo após a sua desencarnação em terras alemãs, às falanges espirituais que atuam em nome do Cristo, no Brasil.
Atualmente nossa querida Mentora trabalha na Espiritualidade juntamente com Cairbar Schutel, Coordenador Geral da Colônia Espiritual Alvorada Nova. Scheilla ,"desenvolve um trabalho forte e muito amplo com dedicação ímpar, coordenando quatorze equipes cujos coordenadores formam com ela o Conselho da Casa de Repouso, o qual se reúne periodicamente, decidindo às questões pertinentes à Casa.
Conta-nos R. A. Ranieri que, numa das primeiras reuniões de materialização, realizada pelo médium "Peixotinho", iniciadas em 1948, já surgiu a figura caridosa de Scheilla. "(...) em Belo Horizonte, marcou-se uma pequena reunião que seria realizada com a finalidade de se submeter a tratamento dona Ló de Barros Soares, esposa de Jair Soares. (...) No silêncio e na escuridão surgiu a figura luminosa de mulher, vestida de tecidos de luz e ostentando duas belas tranças. Era Scheilla, entidade que na última encarnação animou a de uma moça alemã. Nas mãos trazia
um aparelho semelhante a uma pedra verde-clara e ao qual se referiu dizendo que era um aparelho ainda desconhecido na Terra, emissor de radioatividade. (...) Fez aplicações com o aparelho em dona Ló. (...) A simplicidade e a beleza do espírito nos falava das regiões benditas da perfeição. (...) Depois de alguns minutos, levantou-se da cadeira e fez uma belíssima pregação evangélica com sotaque alemão e voz de mulher."
Em vários grupos espíritas brasileiros, além de sua atuação na assistência à saúde humana, ela sempre se caracterizou em trazer às reuniões certos objetos (fenômeno de transporte) e distribuir no recinto éter ou perfume. É por isso que fica no ambiente um encantador perfume de flores.
Conta-nos Chico Xavier, que em um depoimento de Joaquim Alves (Jô), com a presença de Scheilla: "Chico aplicava passes. Ao nosso lado, ocorreu um ruído, qual se algum objeto de pequeno porte tivesse sido arremessado, sem muita violências.
(-Jô - disse um médium - Scheilla deu-lhe um presente). Logo mais, procuramos ao nosso derredor e vimos um caramujo grande e adoravelmente belo, estriado em deliciosas cores. Apanhamo-lo, incontinenti, e verificamos nele água marítima, salgada e gelada, com restos de uma areia fresca. Scheilla o transportara para nós.
Estávamos a centenas de quilômetros de uma nesga de mar, em manhã de sol abrasador que crestava a vegetação e, em nossas mãos, o caramujo que o Espírito nos ofertara."
"Scheilla estava triste. Viera da Alemanha, onde visitara sua família. Notara-lhes os grandes problemas, e entregues ao materialismo. Recompôs-se, falando sobre o Natal. Estava presente um cientista suíço, materialista, que ali viera ter por insistência de seus familiares, e Scheilla, em sotaque alemão, anunciou: -Para nosso irmão que está ali - indicava o suíço -, vou dar o perfume que a sua mãezinha usava, quando na Terra. Despertou-lhe um soluço comovido, pela
lembrança que se lhe aflorou à memória, recordando a figura da mãezinha ausente."
"(...) vivemos, algum tempo depois, outro raro instante.
Bissoli, Gonçalves, Isaura, entre outros, compunham a equipe de beneficiados, agrupando-se numa das salas da casa de André, tendo Chico se retirado para o dormitório do casal. Uma onda de perfume. Corporifica-se Scheilla, loira e jovial, falando com seu forte sotaque alemão. Bissoli estabeleceu o diálogo. -Eu me sinto mal-diz Bissoli. -Você - informou Scheilla - come muita manteiga. Vou tirar uma radiografia de seu estômago. A pedido, nosso companheiro levantou a camisa. O espírito corporificado aproxima-se e entrecorre, num sentido horizontal, os seus
dedos semi-abertos sobre a região do estômago de nosso amigo. E tal se lhe incrustasse uma tela de vidro no abdômen, podíamos ver as vísceras em funcionamento. - Pronto! - diz Scheilla, apagando o fenômeno. - Agora levarei a radiografia ao Plano Espiritual para que a estudem e lhe dêem um remédio."
Ao término destes singelos apontamentos biográficos, com muito respeito por esse Espírito Missionário, de tanta dedicação e amor em nome de Jesus, só nos resta agradecer a assistência e amor doados por ela.
"ABENÇOA SEMPRE... Abençoa a Terra, por onde passes, e a Terra abençoará a tua passagem para sempre."
Scheilla

Meimei

Biografia de Meimei

 

Título: Meimei...

Enviado por: filhodobino em 11 de Abril de 2011, 13:44 MEIMEI (Irma de Castro

Rocha)

(*22/10/1922 - +01/10/1946)

 

 

RESUMO BIOGRÁFICO:

 

Homenageada por tantas casas espíritas, que adotam o seu nome; autora de vários

livros psicografados por Chico Xavier, entre eles: "Pai Nosso", "Amizade", "Palavras

do Coração", "Cartilha do bem", "Evangelho em Casa", "Deus Aguarda", "Mãe"

etc... e, no entanto, tão pouco conhecida pelos testemunhos que teve de dar

quando em vida, Irma de Castro - seu nome de batismo - foi um exemplo de

resignação ante a dor, que lhe ceifou todos os prazeres que a vida poderia permitir

a uma jovem cheia de sonhos e de esperanças. Meimei nasceu em 22 de outubro

de 1922, na cidade de Mateus Leme - MG e transferiu residência para Belo

Horizonte em 1934, onde conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22

anos de idade, tornando-se então, Irma de Castro Rocha. O casamento durou

apenas dois anos, pois veio a falecer com 24 anos de idade, no dia 01 de Outubro

de 1946, na cidade de Belo Horizonte-MG, por complicações generalizadas devidas

a uma nefrite crônica.

 

A Origem da Doença

Durante toda a infância Meimei teve problemas em suas amígdalas. Tinha sua

região glútea toda marcada por injeções. Logo após o casamento, voltou a

apresentar o quadro, tendo que se submeter a uma cirurgia para extração dessas

glândulas. Infelizmente, após a operação, um pequeno pedaço permaneceu em seu

corpo, dando origem a todo o drama que viria a ter que enfrentar, pois o quadro

complicou-se com perturbações renais que culminaram com hipertensão arterial e

craniana.

 

O Sofrimento

Devido à hipertensão, passou a apresentar complicações oculares, perdendo

progressivamente a visão e tendo que ficar dia e noite em um quarto escuro, sendo

que nos dois últimos dias de vida já estava completamente cega. Durante os

últimos dias de vida, o sofrimento aumentou. Tinha de fazer exames de urina,

sangue e punções na medula, semanalmente. Segundo Arnaldo Rocha, seu marido,

Meimei viveu esse período com muita resignação, humildade e paciência.

 

O Desencarne

Os momentos finais foram muito dolorosos. Seus pulmões não resistiram,

apresentando um processo de edema agudo, fazendo com que ela emitisse sangue

pela boca. Seus últimos trinta minutos de vida foram de desespero e aflição. Mas,

no final deste quadro, com o encerramento da vida física, seu corpo voltou a

apresentar a expressão de calma que sempre a caracterizou. Meimei foi enterrada

no cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte.

 

Surge Chico Xavier

Aproximadamente cinqüenta dias após a desencarnação da esposa, Arnaldo Rocha,

profundamente abatido, acompanhado de seu irmão Orlando, que era espírita,

descia a Av. Santos Dumont, em Belo Horizonte, quando avistou o médium Chico

Xavier. Arnaldo não era espírita e nunca privara da companhia do médium até

aquele momento. Quase dez anos atrás haviam-no apresentado a ele, muito

rapidamente. Ele devia ter pouco mais de doze anos. O que aconteceu ali, naquele

momento, mudou completamente sua vida. E é ele mesmo quem narra o ocorrido:

"Chico olhou-me e disse: "Ora gente, é o nosso Arnaldo, está triste, magro, cheio

de saudades da querida Meimei"... Afagando-me, com a ternura que lhe é própria,

foi-me dizendo: "Deixe-me ver, meu filho, o retrato de nossa Meimei que você

guarda na carteira." E, dessa forma, após olhar a foto que Arnaldo lhe apresentara,

Chico lhe disse: - Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar!"

E, naquela noite, em uma reunião realizada em casa de amigos espíritas de Belo

Horizonte, Meimei deixou sua primeira mensagem psicografada. E, com o passar

dos anos, Chico foi revelando aos amigos mais chegados que Meimei era a mesma

Blandina, citada por André Luiz na obra "Entre a Terra e o Céu" (capítulos 9 e 10),

que morava na cidade espiritual "Nosso Lar"; disse, também, que ela é a mesma

Blandina, filha de Taciano e Helena, que Emmanuel descreve no romance "Ave

Cristo", e que viveu no terceiro século depois de Jesus.

Enfim, para concluir, resta apenas dizer que "Meimei" era um apelido carinhoso que

o casal Arnando-Irma passou a usar, após a leitura de um conto chamado "Um

Momento em Pequim", de autor americano. Ambos passaram a se tratar dessa

forma: "Meu Meimei". E, segundo Arnaldo, Chico não poderia saber disso.

(Meimei - expressão chinesa que significa "amor puro")

 

Materialização de Meimei

"Uma noite, sentimos um delicioso perfume. Intimamente, achei que era o mesmo

que Meimei costumava usar. Surpreendi-me quando percebi que o corredor ia se

iluminando aos poucos, como se alguém caminhasse por ele portando uma

lanterna. Subitamente, a luminosidade extinguiu-se. Momentos depois, a sala

iluminou-se novamente. No centro dela, havia como que uma estátua

luminescente. Um véu cobria-lhe o rosto. Ergueu ambos os braços e,

elegantemente, etereamente, o retirou, passando as mãos pela cabeça, fazendo

cair uma cascata de lindos cabelos pretos, até a cintura. Era Meimei. Olhou-me,

cumprimentou-me e dirigiu-se até onde eu estava sentado. Sua roupagem era de

um tecido leve e transparente. Estava linda e donairosa! Levantei-me para abraçála

e senti o bater de seu coração espiritual. Beijamo-nos fraternalmente e ela

acariciou o meu rosto e brincou com minhas orelhas, como não podia deixar de ser.

Ao elogiar sua beleza, a fragrância que emanava, a elegância dos trajes, em sua

tênue feminilidade, disse-me: - "Ora, meu Meimei, aqui também nos preocupamos

com a apresentação pessoal! A ajuda aos nossos semelhantes, o trabalho fraterno

fazem-nos mais belos e, afinal de contas, eu sou uma mulher! Preparei-me para

você, seu moço! Não iria gostar de uma Meimei feia!"

 

Texto de Arnaldo Rocha. Trecho do livro "Chico Xavier - Mandato de Amor". União

Espírita Mineira - Belo Horizonte, 1992.

Portal Nosso São Paulo - http://www.nossosaopaulo.com.br/

 

 

Pesquisa realizada pela aluna Fabiola Bitu -  44ª EAE - Casa de Timoteo - São Bernardo do Campo

Fraternidade da Rosa Mística

CONCEITO FRATERNIDADE

O termo “fraternidade”, utilizado para designar agrupamento de pessoas ligadas entre si pelos mesmos desejos, ideais e objetivos, na essência significa irmandade, amor, aproximação, formando seus membros uma mesma família ou comunidade e, por extensão, uma mesma nação, povo ou raça, provindos de Deus, Criador e Pai, que a todos dá vida e destino, por igual.

Significa ainda, por extensão, a realidade de nossa destinação com os seres vivos que evoluem neste orbe ou em qualquer outro do infinito.

Vivência do Espiritismo Religioso – Editora Aliança

 

 

FRATERNIDADES DO ESPAÇO

As Fraternidades do Espaço são agrupamentos de Espíritos que têm a finalidade de auxiliar os encarnados.  O Comandante Edgar Armond, quando membro da Federação Espírita do Estado de São Paulo - década de 40 -, fez diversos estudos e pesquisas a respeito. Ele anotava o nome da Fraternidade, o seu dirigente, a sua finalidade e o número de Espíritos a ela ligados. Depois, colocava esses dados num envelope fechado e pedia a confirmação para o grupo de médiuns (do Colégio de Médiuns). Somente quando um número superior a seis médiuns emitia o mesmo parecer, é que trazia a público a existência do Grupo Fraternal. 

LIVRO " O INSTITUTO DE CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL, E AS FRATERNIDADES DO ESPAÇO" DE MARTHA GALLEGO THOMAS (EDIÇÕES FEESP)

FRATERNIDADE DA ROSA MÍSTICA

A Fraternidade Rosa Mística é dirigida por Maria de Nazaré e constituída de vários grupos na esfera superior, como seguem:

Grupo das Anciãs: atende casos desesperados de suicidas, no Vale dos Suicídas;

Grupo das Virgens: Trata crianças com traumas psíquicos;

Grupo Servidoras do Grande Amor: Examinam problemas de adolescentes encarnados e desencarnados, encaminhando-os a templos de atendimento cristão;

Grupo Correntes Indígenas: Impedem a infiltração de entidades que possam perturbar a ordem dos trabalhos das casas espíritas (correntes de Itaporã e Brogotá);

Grupo Pasteur com amparo de Santo Agostinho: Auxilia nas tarefas de passes padronizados trazendo harmonia aos tratamentos espirituais.

 

Pesquisa realizada pela aluna: Debora Bastos da 44ª EAE - Casa de Timoteo - São Bernardo do Campo