segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

AULA 2 - A CRIAÇÃO

CIVILIZAÇÕES: A época em que a humanidade pré historica habitava regiões primitivas e selvagens do globo, onde a vida social mal se esvboçava, as forças da Natureza livremente explodiam por toda parte, provocando tumultuosas transformações no céu e na terra para que esta ganhasse o equilibrio necessario a sua própria estabilidade.
Nessa época, na região a sudeste no globo, esses tumultos eram mais terriveis, apavorando os primitivos habitantes, que a chamavam de terra Queimada, ou Kremúria, nome que mais tarde mudou-se para Lemúria, o continente lendário, onde formou-se a Terceira Raça Mãe, de existencia hoje contestada por muitos dos que preferem cingir-se aos decretos da ciencia materialista.
´Para Moisés que falava a sua época com profundo conhecimento da tradição espiritual do mundo, tres civilizações anteriores fracassaram, por desviamentos da finalidade fundamental da vida humana na Terra, a saber: a Lemuriana, a Atlante e a Sumeriana, esta ultima alcançando, também, a Hélade pré-histórica.


DEUS: a eterna potencia criadora – é dono absoluto e único da existencia universal em todos os seus aspectos.
Estabelecei leis reguladoras dessa criação e exige respeito e rigoroso cumprimento delas.
Mas como a criação, em si mesma, é uma doação divina aos seres vivos, um ato de bondade, o amor fica sendo a lei maior e, em torno dela tudo gira, palpita e vive, obedecendo a um ritmo harmonioso e constante.
Deus sabe tudo, sente tudo e esta presente em tudo e o que ocorre em qualquer parte do Universo, contem-se no binomio Criador- criatura.
“Se arrancarmos um fio de cabelo da perna”, o cérebro esta presente no ato, sente e reage. Esta simples comparação nos faz perceber que uma simples unidade faz parte de um todo.
Nós aqui na Terra somos uma centelha Divina, estamos ligados a Deus, portanto se tivemos uma única origem, é logico afirmar que teremos uma único fim.
Assim como o Sol derrama sua luz vivificadora sobre florestas, pantanos, planicies, desertos, palacios e casebres da Tera, a tudo iluminando e aquecendo, assim a divina luz do Deus Criador beneficia a todos os seres, bons e maus, ricos e pobres, nos caminhos lentos da evolução. (Falando ao Coração – Capítulo: 3 – Aos aprendizes).

EAE: 1 - AULA INAUGURAL

EAE:1 – AULA INAUGURAL

O AMOR: Quanto mais elevados sãos os espírtitos, mais sensíveis são ao amor, que é a lei básica da Criação Divina.
Para nós, nos mundos baixos, o amor espiritual deve ser como a irradiação que emitimos dos corações e que, lentamente, vai abrindo caminho para deus; quanto mais amamos, com amor verdadeiro e puro, mais se estende essa irradiação em torno de nós, e cada vez mais nos aproximamos de esferas vibrtórias mais altas, sintonizando com entidades espirituais mais elevadas.
Quanto mais amor temos, mais luz somos, porque mais exteriorizamos a particula divina que em nós existe. (Falando ao Coração – Capítulo 6 - aos aprendizes)

MUSICA: Nos mundos mais adiantados e nos planos etéreos, a musica é elemento de alto valor espiritual e de deleite psíquico; nos mundos encarnados é mensagem sonora que merece o melhor acolhimento por ser poderoso auxilio de espiritualização.
Neste sentido é que deve ser utilizada nos trabalhos espiritas, como na Escola de Aprendizes do Evangelho r outras reuniões.

ESPIRITUALIZAÇÃO: Não há felicidade e esperanças em uma vida sem ideiais marcados, elevados, com diretrizes certas, no sentdo de alvos definidos, com possibilidades de conquistas de bens estáveis, permanentes, após este mundo movediço, flutuante, tumultuoso, muitas vezes desorientador e mortífero; para que possa atingir seus alvos espirituais, a vida deve ter como objetivos predominantes a fraternidade, a paz e a harmonia.
E isso só pode ser assegurado pela espiritualização, com base no amor universal, em todas as suas formas de manifestação.
É sempre grande a seara de Jesus, que sombras escuras cobrem, a espera que claridades benévolas a iluminem. Essa é a tarefa maior dos discipulos: levar a luz as trevas. (Falando ao Coração – Capítulo 11 - aos aprendizes)

ESCOLA DE APRENDIZES DO EVANGELHO: A EAE prepara e purifica o espírito para o ingresso em vidas mais perfeitas, na comunhão de todos os dias com Deus, despertando a consciencia interna para que vibre em sintonia com planos espirituais mais elevados, de onde provimos e para onde estamos voltando a todo momento que passa, a medida que nos devotamos ao nosso aperfeiçoamento.
O problema importante é a sintonia com esses planos maiores, fugindo a dominação das inferioridades, que estão sempre mais ao nosso alcance e que nos atraem com muito mais intensidade, porque tocam mais diretamente nos pontos sensiveis de nossas imperfeições congenitas.
Na Escola de Aprendizes do Evangelho e nas pregações doutrinárias, quando nos referimos ao Evangelho de Jesus, consideramos o conteudo moral e iniciatico dos ensinamentos e não, indistintamente, a tudo quanto consta do livro, pois que este sofreu muitas adulterações.
Se fosse necessario escrever seus ensinamentos, Jesus o teria feito, mas preferiu evita-lo, para não favorecer as adulterações que certamente se dariam no futuro.
“...justamente como afirmou pedro, ao ser interrogado por Jesus, sobre se eles, os apóstolos, também o abandonariam, como outros muitos o estavam fazendo: “Abandonar a Ti, Senhor, e ir para onde ? Só Tu tens palavras de vida eterna”.
Pois é a mesma linha traçada por Jesus, esta que os alunos desta escola devem seguir, e não terão onde procurar melhor orientação espiritual, para sua redenção.
Semear a boa semente é dever de todo bom trabalhador do Cristo. (Falando ao Coração – Capítulo 1 - aos aprendizes)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Ofereça a outra face

OFEREÇA A OUTRA FACE


Quando falou que se alguém nos batesse numa face, deveríamos oferecer a outra, expressou um grandioso ensinamento que, se levado em conta, teríamos a solução para todas as situações desagradáveis que surgissem em nossa vida.
Oferecer a outra face não quer dizer dar o rosto para bater. É uma metáfora que sugere que se a situação nos chega de forma desagradável, devemos mostrar a face oposta.
Dar a outra face é mudar a paisagem, é uma ação positiva diante de uma negativa.
Assim, quando todos atiram pedras, ofereça uma flor.
Quando todos caminham para o lado errado, mostre o passo certo.
Se tudo estiver escuro, se nada puder ser visto, acenda você uma luz, ilumine as trevas com uma pequena lâmpada.
Quando todos estiverem chorando, dê o primeiro sorriso; não com lábios sorridentes, mas com um coração que compreenda, com braços que confortem.
Quando ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho, ensine, começando por aprender, corrigindo-se a si mesmo.
Quando alguém estiver angustiado, mostre-lhe a face do conforto.
Se encontrar alguém em desespero, acene com a esperança, mesmo que isso seja um desafio para você mesmo.
Quando a terra dos corações estiver seca, que sua mão possa regá-las.
Quando a flor do afeto estiver sufocada pelos espinhos da incompreensão, que sua mão saiba arrancar a praga, afagar a pétala, acariciar a flor.
Onde haja portas fechadas para o entendimento, leve a chave da concórdia e da compreensão.
Onde o vento sopra, frio, enregelando corações, que o calor de sua alma seja proteção e abrigo.
Se alguém caminha sem rumo, mostre-lhe as pegadas que conduzem a um porto seguro.
Onde a crítica azeda for o assunto principal, ofereça uma palavra de otimismo, um raio de esperança, uma luz que rompe as trevas e clareia o ambiente mental.
Quando todos parecerem perdidos, mostre o caminho de volta.
Quando a face da solidão se mostrar como única alternativa na vida de alguém, seja uma presença que conforta, ainda que uma presença silenciosa.
Onde o manto escuro da morte se apresenta como um beco sem saída, fale da vida exuberante que aguarda os seres que fazem a passagem pela porta estreita do túmulo.
Seja você a oferecer a face sorridente e otimista da vida, onde a tristeza e o pessimismo marcam presença.

Pense nisso!
Num dia, que não vai muito distante, um homem especial nasceu na região da úmbria, na Itália.
Ele ficou conhecido como Francisco de Assis, pois foi em Assis que ele nasceu.
Aquele homem singular sabia o que Jesus pretendeu dizer quando falou sobre oferecer a outra face.
Sua vida foi um hino de paz, e sua oração ficou imortalizada nas páginas da história, como a oração de Francisco de Assis.
Ele pede ao senhor: “faze de mim um instrumento da tua paz”.
Onde houver ódio, faze que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erros, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Eis um homem que foi um verdadeiro instrumento da paz.

Equipe de Redação do Momento Espírita. Com base em mensagem de autoria ignorada.

QUANDO EU CRESCER

QUANDO EU CRESCER

Cada um a seu momento, dentro de sua realidade, poderia fazer uma avaliação pessoal para saber se tudo vai bem no encaixe ideal entre a idade física e a emocional.

Nesse contexto, faço uma leitura mental, imaginando como seria a expressão dos desejos de alguns desencontrados nesse aspecto.

Talvez as sentenças se revelassem assim:

O eterno Don Juan – “Quando crescer vou conseguir ser maduro e profundo em minhas relações, sem precisar pular de coração em coração para me sentir importante ou realizado emocionalmente”.

O político corrupto – “Quando crescer vou ter a exata noção de que o dinheiro ilícito que desvio para meu bolso é exatamente o que falta para a construção da escola no bairro pobre, do hospital que atenderia a comunidade carente, da ação pública que ofereceria um programa eficiente para os jovens, ameaçados pelo tráfico de drogas”.

A dondoca renitente – “Quando crescer poderei compreender que a relação entre meu corpo e as roupas e maquiagem comuns à faixa etária de minhas filhas não é suficientemente harmônica para que eu continue a usá-las, numa tentativa estranha e um tanto ridícula de não aceitar a idade que tenho”.

O traficante – “Quando crescer, vou compreender que a droga que vendo para alimentar a busca insaciável do prazer egoísta do viciado tem a força de uma bomba, ao minar a criatividade de toda uma geração, a força produtiva dos jovens e a esperança das comunidades.

Vou enfim entender que cada pacotinho de ilusão que ofereço aos outros explodirá como vazio interior, solidão existencial e dura cobrança da própria consciência, que me exigirá repor pedra por pedra tudo que destruí nos corações alheios”.

O viciado – “Quando crescer, vou enfim aceitar que vivi até agora como uma pobre e indefesa criança emocional, joguete fácil nas mãos de víboras e vampiros da energia alheia. Vou finalmente compreender que a força de uma sociedade consumista e focada na busca inconsequente do prazer a todo custo pode ser freada por meu profundo desejo de me autodescobrir. Foi investindo nisso que ganhei forças para assumir as rédeas de minhas próprias emoções”.

O trabalhador invigilante do bem – “Quando crescer, vou ter condições de perceber que poderia ter feito muito mais pelo bem do que fiz, e que só não fui mais adiante por causa de minhas próprias fraquezas não vigiadas, dando vazão a vaidades tolas, a invejas limitantes e a atritos ruidosos, que poderia ter calado na raiz, mas que permiti florescessem e tomassem conta de meus dias de servidor”.

O homem medroso do futuro – “Quando crescer verei o impacto que a falta de coragem de assumir minhas metas de evolução provocou em minha condição pessoal. Poderei, então, vislumbrar que havia atalhos que a bondade divina abriu a minha frente, a fim de que eu tivesse alternativas flexíveis para solucionar meus entraves, e que acabei desprezando, por pura falta de coragem para tomar as rédeas de minha própria vida”.

Minha leitura mental poderia continuar por muitas e muitas linhas.

Mas deixo para que você me ajude, acrescentando suas impressões a respeito do que pode acontecer, quando algumas pessoas decidirem finalmente amadurecer.



Reformador Maio 2010


CARNAVAL

A TRISTE FESTA

Fevereiro é o mês do carnaval, que se constitui em uma série de folguedos populares, promovidos habitualmente nos três dias que antecedem o início da quaresma.

Em torno do mesmo centro de interesse - o disfarce, a dança, o canto e o gozo de certas liberdades de comunicação humana, inexistentes ou muito refreadas durante o resto do ano - a folia carnavalesca se apresenta com características distintas nos diferentes lugares em que se popularizou, vindo da Itália, especialmente de Roma, o modelo mais famoso.

De origem obscura, o mais provável é que se assente em raízes de festividades primitivas, de caráter religioso, em honra à volta da primavera. Mais concretamente, é possível se localizem suas origens em celebrações da Antigüidade, de caráter orgíaco, a exemplo das "bacanalia" da Grécia, festa em honra ao deus Dionísio.

Contudo, antes disso, os trácios se entregavam aos prazeres coletivos, como quase todos os povos antigos. E, em Roma, vamos encontrar estas festas como "saturnalia", quando se imolava uma vítima humana. Era uma festa de infeliz caráter pagão.

No Antigo Testamento, encontramos referências no Livro de Ester, especialmente no capítulo IX, que descreve como, graças à intervenção da rainha Ester junto ao rei Assuero os judeus acabam por massacrar os seus inimigos, atividade que durou dois dias inteiros, 13 e 14 do mês de Adar, cessando no dia quinze. Por essa razão, se estabeleceu que se solenizasse a data com banquetes e regozijos, conforme se lê no versículo 19: "Os Judeus, porém, que habitavam nas cidades sem muros e nas aldeias, destinaram o dia catorze do mês de Adar para banquetes e regozijos, de modo que neste dia fazem grandes divertimentos, e mandam uns aos outros alguma coisa dos seus banquetes e iguarias."

A data ficou assinalada como dias de Furim, isto é, das sortes, referindo-se ao Fur, a sorte que fora lançada e da qual eles, os Judeus, haviam saído vitoriosos.

Na Idade Média , já era aceito o Carnaval com naturalidade, configurando o enlouquecimento lícito uma vez por ano. As relações dos carnavalescos com a Igreja não foram cordiais, tendo se pronunciado doutores e Papas contra os tantos desregramentos da festividade. Contudo, o que prevaleceu foi uma atitude geral de tolerância, ficando inclusive por conta da Igreja a fixação da data do período momesco. O carnaval antecede a Quaresma, finalizando-se num dia de penitência, com a tristeza das cinzas.

A festa tem vestígios bárbaros e do primitivismo reinantes ainda na terra. No Brasil colonial e monárquico a forma mais generalizada de brincar o carnaval era o entrudo português.

Consistia em atirar contra as pessoas, não apenas água, mas provisões de pós ou cal. Mais tarde, água perfumada com limões, vinagre, groselha ou vinho. O objetivo sempre era sujar o passante desprevenido. Como se vê, uma brincadeira perigosa e grosseira.

A morte definitiva do entrudo se deu com o aparecimento do confete, a serpentina e o lança-perfume.

O que se observa nestes três dias de loucura, em que a carne nada vale, é o afloramento das paixões.

Observam-se foliões que se afadigam por longos meses na confecção das fantasias. Tudo para viver a psicosfera da ilusão. Perseguem vitórias vazias que esperam alcançar nestes dias. Diversos se mostram exaustos, física e emocionalmente. Alguns recorrem a fortes estimulantes para o instante definitivo do desfile. Consomem tempo e dinheiro, que poderiam ser aplicados na manutenção da vida e salvação de muitas vidas.

Mergulham em um fantástico mundo de sonhos. Anseiam por dar autenticidade a cada gesto, a toda atitude. Usando vestimentas de reis e rainhas, nobres e conquistadores, personagens de contos, artistas, fariam inveja a todos a quem copiam. Isso se as vestes e as coroas, os cetros, os mantos e as posturas não fossem todos falsos, exatamente como falsas são as expressões e vitórias que ostentam.

Diversos desses foliões nem se dão conta que poderão estar a representar a própria personalidade de vidas passadas.

Uma grande perda de tempo, pois de um modo geral conquistadores, reis, rainhas e generais que foram, se ainda permanecem na terra, é porque naquelas vidas faliram. E faliram feio.

Em toda essa festa de loucura, que deixa marcas profundas, pergunta-se se será mesmo manifestação de alegria, de descontração.

Que alegria é esta que exige fantasias, embriaguez e toda sorte de desregramentos para se manifestar?

Por isso, face às graves conseqüências do carnaval e suas origens de orgia e loucura, reflexionemos na exortação do espírito Thereza de Brito: "Numa sociedade em que a vida familiar tem sido tão difícil, tão escassa, por que não aproveitar os dias carnavalescos para conviverem bem mais juntos, seja no lar, num sítio arborizado, nas paisagens refazentes do mar ou da montanha, estreitando os vínculos do carinho, prestando atenção a tantos lances importantes da vida dos nossos queridos, antes inobservados?

Não se permitam poluir, pais terrestres, e lutem por preservar os seus filhos dessa ilusão passageira.

O imediatismo de Momo, os gozos das folias, as alegrias do carnaval tudo isso se desvanecerá, como todo fogo fátuo, e deixará os que neles se locupletaram nas valas da frustração e do arrependimento, mais cedo ou mais tarde.

Vocês, pai e mãe, atentos à nobre tarefa de educar seus rebentos, envolvam-nos com seu amor e sua assistência para que eles amadureçam assim, e a harmonia atinja mais rapidamente os arraiais do mundo, transformando as paixões inferiores em prazer renovador e são."



Reformador

Fontes:
1. Nas fronteiras da loucura - Divaldo P. Franco/Manoel P. de Miranda - cap. 6 e 15.
2. Vereda familiar - J. Raul Teixeira/Thereza de Brito - cap. 14.
3. Enciclopédia Mirador Internacional, volume 5 - verbete: Carnaval 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

EAE: 98 – CATEGORIA DOS MUNDOS


Ordem e Simetria: A maravilhosa ordem, simetria e disciplina de movimentos que se observa no firmamento em relação aos astros, é a mesma que se observa em todos os inumeraveis setores e detalhamentos da criação universal, e isto é assegurado pela inalterabilidade das leis divinas.
Cada coisa esta no seu lugar certo e tudo sucede exatamente como é necessario sem alterações ou imprevistos, o mesmo porem não se dando em relação as coisas feitas ou imaginadas pelos homens, que são sempre imperfeitas e faliveis.
Em cada planeta as condições de vida são aquelas que são próprias a todos os reinos da natureza e a vida dos seres, não podendo haver transplantações, intromissões, ajeitamentos, excessões.
Na terra, pelo seu atraso evolutivo, é intensa a luta entre o bem e o mal, porque aqui é que estes valores morais são equacionados e se apresentam lutando por prevalecer, tudo afinal servindo para a edificação dos espiritos em evolução.
A medida que a evolução se processa, esses valores são considerados como essenciais e fundamentais e sempre se encontram reunidos como diz um Instrutor neste trigrama:
SOFRIMENTO – TRABALHO – PROGRESSO (Na Semeadura II - 144)

EAE: 9 - O DECALOGO. REGRESSO A CANAÃ. A MORTE DE MOISÉS

Divergencias Aparentes: É corrente acontecer que ensinamentos doutrinarios dados de certa forma em uma época, venham a ser dados em outra de forma diferente, deixando-se supor que não são autenticos ou concordantes.
É certo porém, que as verdades, sendo únicas, nem sempre são compreendidas e assimiladas da mesma forma. Por exemplo: Os Dez Mandamentos recebidos no Sinai por Moisés, já haviam sido revelados antes, de forma um tanto diferente.
Poré, a verdade é a mesma proclamada diferentemente, em outras religiões, milhares de anos antes.
Ao invés de se julgar que Moisés não recebeu realmente essas revelações, ou tinha conhecimento antecipado delas e simplesmente as repetiu, o mais acertado será compreender que o que um missionário ensina nem sempre é conhecimento novo, mas repetido; de missionários anteriores; porque os homens são duros de coração e de compreensão, e a repetição é sempre necessária, mormente na antiguidade, quando não existiam as facilidades que temos hoje de comunicação e arquivamento de conhecimentos; e mesmo hoje, para se gravar uma informação ela não é repetida somente uma vez, mas centenas de vezes, dia a dia, pela imprensa, radio e televisão, até se gravar a força no subconsciente dos ouvintes.
O Evangelho de Jesus é repetido há mais de dois mil anos por toda parte a mesmo assim somente quem se devota a ele é que o conhece e poucos ainda os que o praticam. (Na Semeadura II - 115)

EAE: 90 A FILOSOFIA DA DOR

EAE: 90 - A FILOSOFIA DA DOR

Provações Redentoras: Quando entramos em um processo de resgate de aspecto mais violento ou doloso, isso significa que próximos estão a libertação e o repouso, na parte referente aos defeitos ou as transgressoes a resgatar. Dessa prova de fogo ninguém escapa ou pode eximir-se porque as leis de Deus são irrecorríveis, para felicidade nossa porque somente assim adquirimos a liberdade e retomamos nossa evolução no ponto em que foi interrompida. (Na Semeadura II - 105)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

EAE: 9 - O DECALOGO. REGRESSO A CANAÃ. A MORTE DE MOISÉS

EAE: 9 – O DECÁLOGO. REGRESSO A CANAÃ. A MORTE DE MOISÉS

Tarefas de Moisés: Nunca será demasiado o esforço que fizermos para enaltecer a personalidade espiritual de Moisés, que encarnou na Terra antes de Jesus, cujas iniciativas e atividades transcendentes se efetivaram no mundo com elevado teor de utilidade coletiva, como entre outras:
1)- A criação do primeiro povo unido em torno de um Deus verdadeiro e único, eterno, universal e invisivel.
2)- A libertação desse povo escravizado no Egito mais de 400 anos juntamente com outros de muitas nacionalidades.
3)- A doutrinação desse povo por mais de 40 anos nos desertos arábicos, numa incrível resistencia as dificuldades próprias da vida naqueles tempos remotos e bárbaros.
4)- O recebimento do Decálogo – A Lei do Sinai – código de elevada significação moral destinado não somente a nossa humanidade, mas tambem a outras de civilização espiritual semelhante ou aproximada, de outros mundos do nosso sistema planetário.
5)- Os efeitos dessas atividades missionárias concorreram também para que Jesus – o Espírito cristico planetário – encarnasse no seio de um povo de formação religiosa um tanto mais compreensiva, obediente e fiel a um Deus único; e pudesse desenvolver em condições ambientais mais favoraveis sua missão salvadora, com base na paternidade de Deus e na fraternidade dos homens e cujos beneficios se prolongam até nossos dias com o cristianismo.
Após quase dois mil anos, preparamo-nos agora para defrontar o transcendente selecionamento espiritual do final deste século, para a formação de uma humanidade futura mais evoluida e apta a vivencia dos ensinamentos deixados pelo Divino Mestre em espirito e verdade, isto é, no seu sentido mais profundo de aperfeiçoamento moral, único fator realmente redentor. (Na Semeadura II - 102)

EAE:7 - Missão Planetária de Moisés

EAE: 7 – MISSÃO PLANETÁRIA DE MOISÉS.
POVO HEBREU NO DESERTO

Fidelidade religiosa: Os hebreus escravizados no Egito receberam do faraó Ramsés I, avô de Moisés, a doação do vale do Goshen, região pantanosa e inexplorada do delta do Nilo, como local de moradia.
Dentre os povos escravizados, o hebreu era o mais conceituado, por possuir habilidades profissionais, imaginação criadora e capacidade de produção de trabalho; somente nesse local podiam eles realizar seu culto particular.
Era também dentre todos o povo mais numeroso e prolífico, tornando-se por isso, a essa altura, um verdadeiro problema social e administrativo do governo, com a agravante de não aceitarem os costumes e a religião politeista popular dos egípcios. (Na Semeadura II - 92)

Aula 76 - LEI DE AÇÃO E REAÇÃO

EAE: 76 – LEI DE AÇÃO E REAÇÃO

Alternativas: Nos seus ensinamentos aos discipulos e familiares Jesus dizia: “De duas maneiras devemos considerara a vida física em planetas inferiores: como expiação de transgressões graves da Lei Suprema de amor aos semelhantes, ou como tarefa divina de amor junto a humanidade.”
Em ambos os casos Ele dizia: não há razão alguma para se ter apego exagerado a vida ou temor a morte. Se estamos encarnados, expiando culpas, quanto mais depressa terminarmos a prova, melhor para nós; e se aqui estamos como mensageiros do Pai eterno, uma vez transmitida a mensagem ou dado o testemunho, quanto mais depressa voltarmos ao seu seio amoroso, onde encontramos a felicidade que aqui não existe, tanto melhor será para nós. (Na semeadura II - 74)

EAE: 84 - LEIS UNIVERSAIS

EAE: 84 – LEIS UNIVERSAIS

Comunhão com Deus: As bençãos de Deus e a nossa aproximação d'Ele somente se efetivam e nos beneficiam se houver sinceridade e profundidade de sentimentos de nossa parte. É uma conquista que nos cabe realizar.
Tanto mais nos sintonizamos com Deus, tanto mais nos tornamos capazes de interpretar Suas Leis e de divulga-las aos nossos semelhantes, quanto procuremos nos tornar mensageiros seus e dignos porta-vozes.
A comunhão, com Deus, desde ja, é uma necessidade insubstituível para nos integrarmos, efetivamente, no rol daqueles que desta encarnação retiram o maior proveio espiritual possivel, desde que nesse intento, consigamos alguma positividade, sem presunções. (Na Semeadura II - 1)