sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Fluido Cósmico

Fluído cósmico

PLASMA DIVINO — O fluído cósmico ê o plasma divi­no, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio.
Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano.
CO-CRIAÇÃO EM PLANO MAIOR — Nessa substân­cia original, ao influxo do próprio Senhor Supremo, operam as Inteligências Divinas a Ele agregadas, em processo de comu­nhão indescruível, os grandes Devas da teologia hindu ou os Arcanjos da interpretação de variados templos religiosos, ex­traindo desse hálito espiritual os celeiros da energia com que constroem os sistemas da Imensidade, em serviço de Co-criação em plano maior, de conformidade com os desígnios do Todo-Mi­sericordioso, que faz deles agentes orientadores da Criação Ex­celsa.
Essas Inteligências Gloriosas tomam o plasma divino e convertem-no em habitações cósmicas, de múltiplas expressões, radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis predeterminadas, quais moradias que perduram por milê­nios e milênios, mas que se desgastam e se transformam, por fim, de vez que o Espírito Criado pode formar ou co-criar, mas só Deus ê o Criador de Toda a Eternidade.
IMPÉRIOS ESTELARES — Devido à atuação desses Arquitetos Maiores, surgem nas galáxias as organizações estela­res como vastos continentes do Universo em evolução e as nebulosas intragaláticas como imensos domínios do Universo, en­cerrando a evolução em estado potencial, todas gravitando ao redor de pontos atrativos, com admirável uniformidade coordenadora.
É aí, no seio dessas formações assombrosas, que se estruturam, inter-relacionados, a matéria, o espaço e o tempo, a se re­novarem constantes, oferecendo campos gigantescos ao pro­gresso do Espírito.
Cada galáxia quanto cada constelação guardam no cerne a força centrífuga própria, controlando a força gravítica, com de­terminado teor energético, apropriado a certos fins.
A Engenharia Celeste equilibra rotação e massa, harmoni­zando energia e movimento, e mantêm-se, desse modo, na vas­tidão sideral, magnificentes florestas de estrelas, cada qual transportando consigo os planetas constituídos e em formação, que se lhes vinculam magneticamente ao fulcro central, como os eletrões se conjugam ao núcleo atômico, em trajetos perfeita­mente ordenados na órbita que se lhes assinala de início.
NOSSA GALÁXIA — Para idearmos, de algum modo, a grandeza inconcebível da Criação, comparemos a nossa galáxia a grande cidade, perdida entre incontáveis grandes cidades de um país cuja extensão não conseguimos prever.
Tomando o Sol e os mundos nossos vizinhos como apar­tamentos de nosso edifício, reconheceremos que em derredor repontam outros edifícios em todas as direções.
Assestando instrumentos de longo alcance da nossa sala de estudo, perceberemos que nossa casa não é a mais humilde, mas que inúmeras outras lhe superam as expressões de magnitu­de e beleza.
Aprendemos que, além de nossa edificação, salientam-se palácios e arranha-céus como Betelgeuze, no distrito de Órion, Canópus, na região do Navio, Arctúrus, no conjunto do Boieiro, Antares, no centro do Escorpião, e outras muitas residências se­nhoriais, imponentes e belas, exibindo uma glória perante a qual todos os nossos valores se apagariam.
Por processos ópticos, verificamos que a nossa cidade apresenta uma forma espiralada e que a onda de rádio, avançan­do com a velocidade da luz, gasta mil séculos terrenos para per­correr-lhe o diâmetro. Nela supreenderemos milhões de lares, nas mais diversas dimensões e feitios, instituídos de há muito, recém-organizados, envelhecidos ou em vias de instalação, nos quais a vida e a experiência enxameiam vitoriosas.
FORÇAS ATÔMICAS — Toda essa riqueza de plasma­gem, nas linhas da Criação, ergue-se à base de corpúsculos sob irradiações da mente, corpúsculos e irradiações que, no estado atual dos nossos conhecimentos, embora estejamos fora do pla­no físico, não podemos definir em sua multiplicidade e configu­ração, porqüanto a morte apenas dilata as nossas concepções e nos aclara a introspecção, iluminando-nos o senso moral, sem resolver, de maneira absoluta, os problemas que o Universo nos propõe a cada passo, com os seus espetáculos de grandeza.
Sob a orientação das Inteligências Superiores, congre­gam-se os átomos em colmeias imensas, e, sob a pressão, espiri­tualmente dirigida, de ondas eletromagnéticas, são controladamente reduzidas as áreas espaciais intra-atômicas, sem perda de movimento, para que se transformem na massa nuclear adensa­da, de que se esculpem os planetas, em cujo seio as mônadas ce­lestes encontrarão adequado berço ao desenvolvimento.
Semelhantes mundos servem à finalidade a que se desti­nam, por longas eras consagradas à evolução do Espírito, até que, pela sobrepressão sistemática, sofram o colapso atômico pelo qual se transmutam em astros cadaverizados. Essas esferas mortas, contudo, volvem a novas diretrizes dos Agentes Divi­nos, que dispõem sobre a desintegração dos materiais de superfície, dando ensejo a que os elementos comprimidos se libertem através de explosão ordenada, surgindo novo acervo corpuscu­lar para a reconstrução das moradias celestes, nas quais a obra de Deus se estende e perpetua, em sua glória criativa.
        LUZ E CALOR — Os mundos ou campos de desenvolvi­mento da alma, com as suas diversas faixas de matéria em va­riada expressão vibratória, ao influxo ainda dos Tutores Espiri­tuais, são acalentados por irradiações luminosas e caloríficas, sem nos referirmos às forças de outra espécie que são arrojadas do Espaço Cósmico sobre a Terra e o homem, garantindo-lhes a estabilidade e a existéncia.
        Temos, assim, a luz e o calor, que teoricamente classifica­mos entre as irradiações nascidas dos átomos supridos de ener­gia. São estes que, excitados na Íntima estrutura, despedem as ondas eletromagnéticas.
        Todavia, não obstante tatearmos com relativa segurança as realidades da matéria, definindo a natureza corpuscular do calor e da luz, e embora saibamos que outras oscilações eletro­magnéticas se associam, insuspeitadas por nós, na vastidão uni­versal, aquém do infravermelho e além do ultravioleta, comple­tamente fora da zona de nossas percepções, confessamos com humildade que não sabemos ainda, principalmente no que se re­fere à elaboração da luz, qual seja a força que provoca a agita­ção inteligente dos átomos, compelindo-os a produzir irradiações capazes de lançar ondas no Universo com a velocidade de 300.000 quilômetros por segundo, preferindo reconhecer, em toda a parte, com a obrigação de estudarmos e progredirmos sempre, o hálito divino do Criador.
        CO-CRIAÇÃO EM PLANO MENOR — Em análogo alicerce, as Inteligências humanas que ombreiam conosco utili­zam o mesmo fluído cósmico, em permanente circulação no Universo, para a Co-criação em plano menor, assimilando os corpúsculos da matéria com a energia espiritual que lhes é pró­pria, formando assim o veículo fisiopsicossomático em que se exprimem ou cunhando as civilizações que abrangem no mundo a humanidade Encarnada e a Humanidade Desencarnada. Den­tro das mesmas bases, plasmam também os lugares entenebreci­dos pela purgação infernal, gerados pelas mentes desequilibra­das ou criminosas nos círculos inferiores e abismais, e que va­lem por aglutinações de duração breve, no microcosmo em que estagiam, sob o mesmo princípio de comando mental com que as Inteligências Maiores modelam as edificações macrocósmi­cas, que desafiam a passagem dos milênios.
        Cabe-nos assinalar, desse modo, que, na essência, toda a matéria é energia tornada visível e que toda a energia, origina­riamente, é força divina de que nos apropriamos para interpor os nossos propósitos aos propósitos da Criação, cujas leis nos conservam e prestigiam o bem praticado, constrangendo-nos a transformar o mal de nossa autoria no bem que devemos reali­zar, porque o Bem de Todos é o seu Eterno Princípio.
Compete-nos, pois, anotar que o fluído cósmico ou plas­ma divino é a força em que todos vivemos, nos ângulos varia­dos da Natureza, motivo pelo qual já se afirmou, e com toda a razão, que “em Deus nos movemos e existimos”. (2)

Uberaba, 15/1/58. Evolução em Dois Mundos - André Luiz

PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA DOUTRINA ESPIRITA

Existência de Deus :    Deus existe. É a origem e o fim de tudo. É o criador, causa de todas as coisas. Deus é a Suprema Perfeição, com todos os atributos que a nossa imaginação possa imaginar, e muito mais. Não podemos conhecer sua natureza, porque somos imperfeitos. Como que uma inteligência limitada e imperfeita como a nossa poderia abranger o conhecimento ilimitado e perfeito que é Deus?

Imortalidade da Alma :   Antes de sermos seres humanos filhos de nossos pais, somos, na verdade, espíritos, filhos de Deus. O Espírito é o princípio inteligente do Universo, criado por Deus, simples e ignorante, para evoluir e realizar-se individualmente pelos seus próprios esforços.
       Como espíritos, já existíamos antes de nascermos e continuaremos a existir, depois da morte física.
        Quando o espírito está na vida do corpo, dizemos que é uma alma ou espírito encarnado. quando nasce, dizemos que reencarnou; quando morre, que desencarnou. Desencarnado, volta para o Plano Espiritual ou Espiritualidade, de onde veio ao nascer.
         Os Espíritos são, portanto, pessoas desencarnadas que, presentemente, estão na Espiritualidade.

Reencarnação:   Criado simples e ignorante, o espírito é quem decide e cria o seu próprio destino. Para isso, ele é dotado de livre-arbítrio, ou seja, capacidade de escolher entre o bem e o mal. Desse modo, ele tem possibilidade de se desenvolver, evolucionar, aperfeiçoar-se, de tornar-se cada vez melhor, mais perfeito, como um aluno na escola, passando de uma série para outra, através dos diversos cursos. Essa evolução requer aprendizado, e o espírito só pode alcançá-la encarnando no mundo e reencarnando, quantas vezes forem necessárias, para adquirir mais conhecimento, através das múltiplas experiências de vida.
          O progresso adquirido pelo espírito, pelas experiências vividas nas inúmeras existências, não é somente intelectual, mas sobretudo, o progresso moral, que vai aproximá-lo cada vez mais de Deus.
          Mas, assim como o aluno pode repetir o ano escolar - uma, duas ou mais vezes - o espírito que não aproveita bem a sua existência na Terra pode permanecer estacionário por muito tempo, conhecendo maiores sofrimentos, e atrasando, assim, sua evolução.
          Não sabemos quantas encarnações já tivemos, e muito menos quantas temos pela frente. Sabemos, no entanto que, como espíritos atrasados, teremos muitas e muitas encarnações, até alcançarmos o desenvolvimento moral necessário para nos tornarmos espíritos puros.
          Todavia, nem todas as encarnações se verificam na Terra. Existem mundos superiores e inferiores ao nosso. Quando evoluirmos muito, poderemos renascer num planeta de ordem elevada. O Universo é infinito e "na casa de meu Pai há muitas moradas", já dizia Jesus. A Terra é um mundo de categoria moral inferior, haja visto o panorama lamentável em que se encontra a humanidade. Contudo, ela está sujeita a se transformar numa esfera de regeneração, quando os homens decidirem praticar o bem e a fraternidade reinar entre eles.
Esquecimento do Passado :   Não lembramos das vidas passadas e nisso está a sabedoria de Deus. Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente. Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos, que presentemente se encontram junto de nós para a reconciliação. Por isso, existe a reencarnação.

          Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as conseqüências de crimes perpetrados, ou mesmo sendo amparados, auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram. Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados em existências anteriores.

          A reencarnação, desta forma, é a oportunidade de reparação, como é também, oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual. Quando reencarnamos, trazemos um "plano de vida", compromissos assumidos perante a Espiritualidade e perante nós mesmos, e que dizem respeito à reparação do mal e à prática de todo o bem possível. Dependendo de nossas condições espirituais, podemos ou não ter escolhido as provas, os sofrimentos, as dificuldades que provarão nosso desenvolvimento espiritual.          A reencarnação, portanto, como mecanismo perfeito da Justiça Divina, explica-nos porque existe tanta desigualdade de destino das criaturas na Terra.

          A finalidade da Vida na Terra é, portanto:
          1ª) para expiarmos o mal praticado, pagando, muitas vezes, com sofrimento nossos erros;
          2ª) para provarmos ou medirmos nosso grau de evolução, ante as dificuldades da vida;
          3ª) para ajudarmos a humanidade e exemplificarmos o bem diante dos outros;
          4ª) para desempenharmos missão especial, no caso de espíritos elevados que prestam grandes serviços à humanidade.

          Pelo mecanismo da Reencarnação, verificamos que Deus não castiga. Somos nós os causadores dos próprios sofrimentos, pela lei de "ação e reação".

Comunicabilidade dos Espíritos:    Os espíritos são seres humanos desencarnados. Eles são o que eram quando vivos: bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou preguiçosos, cultos ou medíocres, verdadeiros ou mentirosos.
          Eles estão por toda parte. Não estão ociosos. Pelo contrário, eles têm as suas ocupações, como nós, os encarnados, temos as nossas.
          Não há lugar determinado para os espíritos. Geralmente os mais imperfeitos estão juntos de nós, por causa de nossas imperfeições. Não os vemos, pois se encontram numa dimensão diferente da nossa, mas eles podem ver-nos e até conhecer nossos pensamentos.
          Os espíritos agem sobre nós, mas essa ação é quase que restrita ao pensamento, porque eles não conseguem agir diretamente sobre a matéria. Para isso, eles precisam de pessoas que lhes ofereçam recursos especiais: essas pessoas são chamadas médiuns.
          Pelo médium, o espírito desencarnado pode comunicar-se, se puder e se quiser. Essa comunicação depende do tipo de mediunidade ou de faculdade do médium: pode ser pela fala (psicofonia), pela escrita (psicografia), por batidas (tiptologia), etc. Mas toda e qualquer comunicação não deve ser aceita cegamente; precisa ser encarada com reserva, examinada com o devido cuidado, para não sermos vítimas de espíritos enganadores. A comunicação depende da conduta moral do médium. Se for uma pessoa idônea, de bons princípios morais, oferece campo para a aproximação e manifestação de bons espíritos. Chico Xavier, por exemplo, é um bom médium, pelas qualidades morais de que é portador.
          A Doutrina Espírita alerta as pessoas muito crédulas contra as mistificações e contra os falsos médiuns, que tentam iludir o público menos avisado, em troca de vantagens materiais. Por isso, é importante que, antes de ouvir uma comunicação, a pessoa se esclareça a respeito do Espiritismo.

Fé Raciocinada:    Para podermos crer de verdade, antes de mais nada, precisamos compreender aquilo em que devemos crer. A crença sem raciocínio não passa de uma crença cega, de uma crendice ou mesmo de uma superstição. Antes  de aceitarmos algo como verdade, devemos analisá-lo bem. O mal de muita gente é acreditar facilmente em tudo que lhe dizem, sem cuidadoso exame.
     
      "Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade." Allan Kardec.

Lei da Evolução:     Cada um de nós é um espírito encarnado a caminho de Deus. a vida na Terra é sempre uma oportunidade de reajustamento no caminho do bem. A escolha nos pertence. Logo, as conseqüências boas ou más são resultado de nossas próprias decisões. É a lei da "ação e reação", das causas e conseqüências. Se agora, estamos sofrendo, podemos concluir que a causa do sofrimento advém de erros anteriores. Se, portanto, fizermos o mal, cedo ou tarde, sofreremos a sua conseqüência. "A cada um segundo as suas obras" - disse Jesus. Isso explica a razão de tanto sofrimento no mundo.
          Por isso, um caminha mais depressa que outro, como os diferentes alunos de uma mesma classe escolar. Quanto melhor nossa conduta, mais depressa nos libertaremos dos sofrimentos, encurtando o caminho da evolução.
          Não há céu nem inferno, conforme pintam as religiões tradicionais. Existem, sim, estados de alma que podem ser descritos como celestiais ou infernais. Não existem também anjos ou demônios, mas apenas espíritos superiores e espíritos inferiores, que também estão a caminho da perfeição - os bons se tornando melhores e os maus se regenerando. Deus não quer que nenhum de seus filhos se perca, e a Vontade de Deus, a Suprema Vontade, é a Lei.
          Se a sorte do ser humano fosse inapelavelmente selada após a morte, todos estaríamos perdidos, visto termos sido muito mais maus do que bons e quase ninguém, hoje em dia, mereceria ir para o céu de bem aventuranças, onde só caberiam os puros.
          Por outro lado, uma vida, por mais longa que seja, não é suficiente para nos esclarecer a respeito dos Planos de Deus. Muitos não têm sequer como garantir a própria sobrevivência e muito menos ainda oportunidade de uma boa educação. Muitos nunca foram orientados para o bem. Outros, morrem cedo demais, antes mesmo de se esclarecerem sobre o melhor caminho a seguir.
          Para medirmos o quanto de absurdo existe na idéia do céu e o inferno, como penas eternas, basta que formulemos as seguintes perguntas:
          - "Como é que Deus, sendo o Supremo saber, sabendo inclusive o nosso futuro, criaria um filho, sabendo que ele iria para o inferno para toda a eternidade? Que Deus seria esse? Onde a sua bondade e sua misericórdia?"
          - "E, como ficaria no céu uma mãe amorosa, sabendo que seu filho querido está ardendo no fogo do inferno?"

A Lei Moral :      Portanto, ninguém está perdido. Cada qual tem a oportunidade que merece. Se um pai humano, que é imperfeito e mau, não é capaz de condenar eternamente um filho, por pior que seja, quanto mais Deus, que é Pai Misericordioso e Perfeito, que faz chover sobre os bons e os maus, que faz com que a luz do sol ilumine os justos e injustos, indistintamente.
          Disse o Cristo: - "Ninguém poderá ver o Reino dos Céus se não nascer de novo".  Referia-se ao nascimento do corpo e ao renascimento moral das criaturas; isto é, ao nascimento pela "água e pelo espírito". Daí sabermos que a vida é sempre uma nova oportunidade de reconciliação com os ideais superiores do bem e da verdade.
          Seguir o exemplo vivo de Jesus deve ser o ideal de todo Cristão sincero.
          Não adianta você dizer que pertence a esta ou àquela religião. Não adianta permanecer orando o tempo todo. O importante é a prática, é a vida de todos os dias, porque, como disse Tiago: "A FÉ SEM OBRAS É MORTA". E por falar em fé, veja como está sua vida!
          -
Como você vem tratando seus familiares: seu pai, sua mãe, seus irmãos, seu esposo ou sua esposa, seus filhos?
          - Como você trata as pessoas estranhas?
          - Como você se conduz no trabalho, na escola, no clube, na via pública em relação às outras pessoas com quem convive?
          - Como você reage a uma ofensa? A um gesto de agressão? A uma calúnia? A uma ingratidão? A uma decepção na vida?
          - Como você reage a um problema familiar? A perda de um ente querido? A uma doença incurável?
          - E o que você vem fazendo em favor dos outros?
          "
Amai-vos uns aos outros" - recomendou Jesus.
          E não há outra maneira de amar, se não formos caridosos. Caridade é ser benevolente, paciente, tolerante, humilde. É fazer para os outros o que desejamos que nos façam. Como não queremos que nos façam o mal, mas todo o bem possível, assim também devemos agir para com eles: familiares, parentes, amigos, estranhos e até inimigos.
          A obrigação do cristão é ser um trabalhador do bem, dando sua parte, por pequena que seja, na luta por um mundo melhor.
          Podemos fazer tudo isso, cuidando melhor de nossas atitudes, vigiando nosso comportamento diário, sendo mais atenciosos e gentis, vendo nos outros mais suas qualidades e, finalmente, sendo mais exigentes para conosco mesmos.
          Ajudar o pobre, socorrer o desesperado, assistir ao doente, orientar o desajustado, levar palavras de conforto e esperança ao aflito, divulgar e viver os ensinamentos de Jesus, tudo isso constitui as bases do verdadeiro amor por ele ensinado e exemplificado, há 2.000 anos
          Seguindo as pegadas de Jesus, pelo amor vivo que manifestou ao mundo, ALLAN KARDEC proclama:
         
"FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO"
          O conhecimento das leis que presidem o destino do homem e a perfeita assimilação da Doutrina Espírita só se conseguem através do estudo das obras de Allan Kardec e das que lhe são subsidiárias.
         

Fonte: Grupo espírita renascer


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

AULA 7 - CURSO BÁSICO

AULA: 7 – ESBOÇO DE O LIVRO DOS ESPÍRITOS E SUAS DIFERENTES PARTES

18 de Abril de 1857: Data da Publicação de O Livro dos Espíritos por Allan Kardec em Paris, França. Assim, a comemoração refere-se ao fato de que há 154 anos o Consolador Prometido por Jesus veio oficialmente à Terra: o Espiritismo!

Sendo assim, o Espiritismo é a Doutrina de Jesus, é a Doutrina Filosófica, Científica, e Religiosa Codificada pelo missionário Allan Kardec, sendo que há cinco obras básicas: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, e A Gênese.

Jesus, o Incomparável, afirmou:

“Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: - O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. - Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito. (João, cap. XIV, v. 15 a 17 e 26.)

O Consolador chegou ä Terra: O Espiritismo. E foi apresentado a 18 de abril de 1857 com a publicação de O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

“Com esta obra, a 18 de abril de 1857, raiou para o mundo a Era do Espírito”. J. Herculano Pires : "Reencarnam-se em massa os missionários da Nova Era, total- mente entregues a Deus, a fim de romperem com a escuridão que domina o mundo e tornarem-se estrelas luminíferas apontando os rumos da plenitude.
Conhecer o espiritismo é uma honra que nem todos valorizam, porque, alguns, apressados em transformar o mundo sem a cor- respondente mudança interior, vilipendiam-no, combatem-no por meio dos atos, embora dizendo-se vinculados à doutrina, o que lamentarão mais tarde, quando realmente despertarem para a imortalidade na qual se encontram situados.
Há, sem dúvida, muitas bênçãos e exemplos dignificadores que se transformam em roteiros de vida para os que são sinceros e seguem na retaguarda, confiantes na autossuperação moral e na conquista da paz interior.
Que permaneçam irretocáveis os servidores de Jesus na luta auto iluminativa, esparzindo a doutrina espírita em toda a parte por intermédio do pensamento, das palavras e dos atos!"

Bibliografia: Joanna de Ângelis (espírito) / psicografia de Divaldo Franco. Livro: Entrega-te a DEUS